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Adamantina
segunda-feira, 7 julho, 2025

Delegada de Adamantina orienta mulheres a denunciar agressores por meios eletrônicos

Desde abril, é possível registrar casos de violência doméstica e familiar contra a mulher pela internet, por meio da Delegacia Eletrônica. O atendimento digital da Polícia Civil do Estado de São Paulo foi ampliado e além de fazer o Boletim de Ocorrência Online, as vítimas desse tipo de violência também podem solicitar medidas protetivas sem sair de casa.

Após o registro, a ocorrência será encaminhada para a área responsável pela apuração, que poderá entrar em contato – via telefone ou mesmo por WhatsApp, dependendo da gravidade da denúncia – para obter mais informações do crime.

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Caso não seja possível o acesso à internet, a vítima poderá fazer o registro por meio do telefone 197, na opção 3. A ligação será transferida para a delegacia mais próxima do endereço da vítima, que dará continuidade ao atendimento.

Para orientar as mulheres adamantinenses a delegada de Polícia assistente na Seccional de Adamantina Laíza Fernanda gravou um vídeo, onde explica como as mulheres podem fazer a denúncia.

Segundo a delegada, isolada do convívio social – devido a pandemia da Covid-19 – a vítima fica refém do agressor e impedida de fazer um boletim de ocorrência pessoalmente em uma delegacia. Assim, a Polícia Civil possui um meio para que a vítima possa registrar o boletim de ocorrência através de um celular, tablet ou computador, sem sair de casa.

JUNTOS EM CASA

A doutora Laíza Fernanda, também participou na quarta-feira (24) do projeto do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação de Pacaembu, intitulada ‘Juntos em Casa’. A participação teve como tema o ‘Enfrentamento da Violência Doméstica Contra a Mulher Durante a Pandemia’.

DELEGACIA ELETRÔNICA

Criada no ano 2000, a Delegacia Eletrônica tem como objetivo incentivar e facilitar o registro de ocorrência pela população e, desde então, mais de 11 milhões de boletins já foram registrados pela plataforma.

Inicialmente, a ferramenta permitia o registro de ocorrências de naturezas específicas, o que mudou desde o mês de março, quando o sistema foi ampliado, possibilitando a comunicação de outros tipos de casos. No início de abril, outra melhoria incluiu na plataforma os registros de violência doméstica.

As iniciativas, que já estavam sendo estudadas para implementação, especialmente para combater a subnotificação, foram antecipadas para atender às recomendações das autoridades de saúde no combate à Covid-19, evitando a aglomeração de pessoas nas unidades policiais.

O serviço é mais uma ferramenta disponibilizada para proteger as mulheres. O atendimento presencial prossegue normalmente nas 134 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) do Estado, mas agora as vítimas desse tipo de crime têm a opção digital para buscar ajuda e se defender dos agressores.

*Com informações do Portal do Governo do Estado de São Paulo

 

 

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