Um investimento de R$ 1,4 milhão na área de Saúde continua parado em Osvaldo Cruz: a construção de prédio para abrigar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento). A imagem que se tem hoje é de completo abandono, pois a construção, não concluída, sofre os efeitos do tempo ao longo dos anos.
No cronograma inicial, a obra começou em setembro de 2010 e tinha previsão de término em março de 2012. Mesmo depois de oito anos, a construção segue indefinida, com divergências sobre uma possível readequação da estrutura entre o Ministério da Saúde e Prefeitura de Osvaldo Cruz.
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A Administração Municipal explica que, inicialmente, 11 cidades dividiriam os custos operacionais da unidade. Mas a desistência do rateio pela maioria dos municípios inviabilizou a operação apenas por Osvaldo Cruz.
Com isso, a Prefeitura busca a readequação da finalidade do prédio, transformando a UPA em um centro de saúde da mulher ou de especialidades médicas, como ocorreu em Adamantina, que desde o ano passado conta com o CIS (Centro Integrado de Saúde) no prédio originalmente para abrigar o pronto atendimento.
Em junho, o prefeito Edmar Mazucato (PSDB) disse que aguarda avaliação do Governo Federal sobre o pedido municipal. “O Ministério da Saúde acatou o nosso ofício, nossa opinião, mas não decide. Está em análise, aguardamos a definição, a análise do Ministério da Saúde em Brasília para tomarmos as devidas providências, da finalização do prédio e destiná-lo a população no atendimento à saúde da melhor maneira possível”, informou à TV Fronteira.
Porém, o Ministério da Saúde afirma que aguarda desde janeiro uma resposta da Prefeitura. “O Ministério da Saúde esclarece que a análise de readequação da UPA de Osvaldo Cruz ainda não foi concluída. A pasta aguarda resposta do Município ao ofício encaminhado em janeiro deste ano, por conta de questões a serem sanadas pela gestão local para continuidade da tramitação da solicitação”, consta em nota enviada ao IMPACTO.
Sobre o posicionamento do Governo Federal, a assessoria de imprensa da Prefeitura disse apenas que o posicionamento do prefeito em junho representa a situação “real” do impasse.