Conhecida regionalmente a cachoeira do Salto Botelho, no rio Aguapeí em Lucélia, integra agora ao Parque Natural Municipal que leva o nome da famosa queda d’água. Após aprovação na segunda-feira (3), pela Câmara Municipal, o prefeito Carlos Junior sancionou a lei que transforma a área em unidade de conservação de proteção integral.
De acordo com a Lei Municipal nº 4.901, de 3 de agosto, o Parque Natural Municipal Salto Botelho possui superfície de 73.100 metros quadrados, delimitação em que está proibida qualquer atividade que possa pôr em risco a integridade dos ecossistemas e paisagem natural; porte ou utilização de explosivos, armas de fogo e outros equipamentos que possam comprometer a integridade do patrimônio natural e cultural; fogueiras no chão, animais domésticos nas trilhas, introdução de espécies exóticas invasoras, circulação de veículos automotores e ciclomotores pelas trilhas, exceto aqueles utilizados pela gestão da unidade e necessários a manutenção e fiscalização; a caça de fauna silvestre e corte da vegetação; entre outras restrições.
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Ainda, segundo a regulamentação, a visitação pública no local estará sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da Unidade de Conservação e nos regulamentos determinados pelos órgãos do Meio Ambiente e Turismo. “O Plano de Manejo regulamentará a possibilidade do exercício de atividades comerciais como: artesanatos, souvenires, alimentos, camping, canoagem, rafting, transporte de visitantes por embarcações da comunidade do entorno, eventos e atividades compatíveis com ecoturismo, turismo de aventura e lazer no espaço territorial e entorno da Unidade de Conservação”, consta na legislação.
A Lei Municipal destaca também o nome histórico utilizado desde 1966, em “agradecimento a família doadora da área para que essa fosse preservada para as gerações futuras”, e denomina ‘Max With’ o futuro Centro de Visitantes e interpretação ambiental instalado no Parque Natural Municipal Salto Botelho.