Olá queridos leitores. Hoje quero fazer uma coluna diferente; vou compartilhar uma experiência com vocês e espero que os ajude de alguma maneira.
Quem me conhece a bastante tempo sabe como eu era antigamente, quero dizer fisicamente. Quando conheci meu marido eu pesava 47 quilos. Sinceramente, eu me detestava, me sentia fora dos “padrões” que naquela época pessoa bonita era pessoa mais cheinha ou cheia de curvas.
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Em minha neura para alcançar o “padrão de beleza”, tomei muitos remédios e vitaminas para engordar, mas nada surtiu efeito. Quando engravidei pela primeira vez, bum… trinta quilos eu adquiri já na primeira experiência. Enfim hoje, com três filhos e muitos problemas de saúde como asma e refluxo, peso 85 quilos.
Eu passei a me amar mais agora que estou “cheinha” para os novos padrões, onde mulheres bonitas e desejáveis tem que ser magras, mostrando o esqueleto mesmo. Porém, perder alguns quilinhos não me faria mal algum. Por conta dos meus problemas de saúde que se tornaram muito incômodos, decidi procurar ajuda da Nutriclínica da FAI, e para a minha surpresa, nossa parceria tem sido muito benéfica e esclarecedora.
No início de 2019 quando após uma crise considerável de asma, acabei engordando 10 quilos em um mês, por conta dos remédios fortes, muitos outros problemas pioraram, como o refluxo e no final do ano uma inflamação no fígado. Estava indo tudo bem, muitas melhoras significativas na qualidade de vida, atividade física, melhora no ganho de peso, entre outras coisas, teoricamente iriam por terra por conta da pandemia, porém, mesmo após todo esse tempo praticamente presa dentro de casa, sem fazer exercício físico, e ainda tomando medicação considerável, não ganhei nenhum peso novo.
Acredito que realmente minha experiência com os profissionais da Nutriclínica, me ajudaram a manter esse peso e a melhorar muitas coisas em minha vida, como minha alto-estima por exemplo. Depois de mais um ganho considerável de peso, e muitas críticas de amigos e parentes próximos no final do ano passado, me senti feia, gorda entre outros adjetivos que prefiro não dizer.
Hoje, mesmo com o peso que estava antes, sem alterar em nada, me sinto linda ao meu modo e me amo mais que antes. Até brinquei com meu marido dizendo: Olhe bem para essa mulher na sua frente, porque é ela que terá…não vou ficar me matando pra emagrecer só pra me encaixar nos “padrões” de outras pessoas. Pra falar a verdade, meu marido e meus filhos sempre me apoiaram e amaram incondicionalmente, isso me ajudou muito.
Falando sério, nós mulheres temos que nos amar, independente na nossa aparência, cor da pele, cabelo e peso. Não só as mulheres, mas todos em geral. Sempre terá padrões de beleza, mas lembrem que os padrões mudam de acordo com o tempo e a época. O que antes “magreza” era sinônimo de pessoa doente, hoje é o “padrão de beleza” que a maioria das mulheres querem.
Vamos ser sinceros, parem de tentar se encaixar nos padrões de outras pessoas e sejamos felizes como somos, sempre buscando nos melhorar, mas para nós mesmos e não para outros. Não nos deixemos nos influenciar por uma geração ou por pensamentos contrários aos nossos. Temos que buscar qualidade de vida, sermos felizes e saudáveis, não ficar neuróticos buscando padrões e nos esquecendo de quem realmente somos.