Com os numerosos focos de incêndios e o calor escaldante, temas retratados nas colunas passadas, a Covid-19 perdeu sua força midiática, ou seja, paramos de conversar sobre ela na rotina mas, não se engane, continua a causar vítimas, com mais de 147 mil óbitos. Com isso o Atila Iamarino, doutor em microbiologia e divulgador científico, realizou uma transmissão ao vivo dizendo “saia mas com cuidado”, conheça esses cuidados e as áreas mais arriscadas para se prevenir e cuidar dos seus próximos.
A TABELA DE RISCO
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Utilizando a Texas Medical Association, dos EUA, como referência, Atila explanou uma tabela onde observam-se 9 graus de risco de espaços e atividades:
1 – (Baixo) Abrir correspondência.
2 – Comprar comida para levar; abastecer carro; jogar tênis; acampar.
3 – (Baixo Moderado) Ir ao supermercado; caminhar, correr ou andar de bicicleta com outras pessoas.
4 – Ficar hospedado em hotel por duas noites; esperar na recepção do consultório médico; ir à biblioteca ou ao museu; comer na área externa do restaurante; caminhar pelo centro da cidade; passar uma hora em parque infantil.
5 – (Moderado) Jantar na casa de outra pessoa; ir ao churrasco; ir à praia ou ao shopping.
6 – Mandar as crianças à escola ou à creche; trabalhar por uma semana em escritório; visitar idosos em casa.
7 – (Moderado Alto) Ir a salão de beleza ou barbearia; comer na área interna do restaurante; ir a casamento ou funeral; viajar de avião; jogar basquete; abraçar ou apertar a mão de alguém.
8 – (Alto) Comer em bufê; ir à academia de ginástica; ir ao parque de diversões ou ao cinema.
9 – Ir a show grande ou evento esportivo em estádio; ir a culto religioso com 500 ou mais fiéis; ir ao bar.
Com o auxílio da tabela é possível realizar planos com maior responsabilidade, em vez de marcar um churrasco você pode comer na área externa de um restaurante, por exemplo.
SEGUNDO O DOUTOR
O Atila comentou: “Não tem mais economia que aguente todo mundo trancado em casa. O vírus continua aí, vai continuar sendo um problema, apesar de as vacinas por algum tempo, com vacinas que funcionem muito bem por um ou dois anos mais ou menos e, se as vacinas não funcionarem, por mais tempo ainda”, continuou Iamarino. “Então vale a gente começar a focar nas atividades mais seguras e prioritárias”.
E QUANDO A VACINA CHEGAR?
Apesar de que nenhuma vacina contra o coronavírus tenha sido aprovada, os países estão planejando a ordem de prioridade para quando a proteção chegar ao Mercado.
Segundo o Relatório dos Especialistas Americanos (ainda não oficial), serão quatro fases, as primeiras atendendo profissionais da saúde, pessoas com alto risco e assim paulatinamente, para que na quarta fase toda a população seja vacinada.