Olá queridos leitores, a dica de filme de hoje é a versão live-action da clássica animação da Disney — Mulan.
Já no início do filme o espectador percebe que essa versão não será tão parecida com a animação de 1998, apesar de ser distribuída e produzida pelos mesmos estúdios. Lançado na TV no início de setembro, Mulan merecia a oportunidade de ser exibido na grande tela dos cinemas. O filme teve um dos mais altos orçamentos dos estúdios, alcançando quase o mesmo orçamento de Vingadores e ao assistir a produção, cada centavo gasto é percebido.
Toda a fotografia do filme é belíssima. Eles não economizaram nos figurinos, maquiagens e cenários; a cultura chinesa é valorizada na tela através de belas imagens e sofisticados detalhes.
A aclamada cineasta Niki Caro dá vida à épica lenda da icônica guerreira chinesa em “Mulan”, da Disney, em que uma jovem destemida arrisca a própria vida por amor à família e à pátria para se tornar uma das maiores guerreiras de toda a China. Quando o Imperador da China emite um decreto estabelecendo que um homem de cada família deve servir no exército imperial para defender o país dos invasores do Norte, Hua Mulan, a filha mais velha de um honrado guerreiro se apresenta no lugar de seu pai adoentado. Disfarçada de homem, como Hua Jun, ela é testada a cada etapa do caminho e deve controlar sua força interior e abraçar seu verdadeiro potencial. É uma jornada épica que vai transformá-la em uma reverenciada guerreira e levá-la a conquistar o respeito de uma nação agradecida… e um pai orgulhoso.
Apesar das mudanças feitas no longa, o filme me surpreendeu e muito. Sempre amei a animação e senti falta de alguns personagens, que para mim, eram importantíssimos na história, porém, mesmo sem os mesmos aparecerem no longa, a história não perdeu de forma alguma seu impacto na emoção e no meu deslumbramento com as cenas.
Já no início do filme, vemos Mulan desde sua infância, mostrando como ela era ágil e habilidosa em artes maciais. Diferente da personagem da animação de 1998, que só começa a explorar suas habilidades enquanto cumpre o treinamento de guerra sob seu disfarce, Hua Mulan já conhecia seu chi desde nova. A história não economiza em mostrar a cultura machista enraizada na sociedade, que dizia que a única honra que uma mulher traria à família seria com um bom casamento.
A vilã Xian Lang é uma das novidades do live-action, apesar de que na minha opinião, ela é desnecessária para a história, acredito que sem ela, a história seria mais realista e emocional, porém, não fez feio e, suas cenas são lindas e bem interativas.
As cenas de luta, que compõem a maior parte do filme, valorizam os movimentos mais como uma arte do que uma batalha em si. É praticamente injusto chamar o filme de remake, na verdade é uma releitura da lenda da guerreira Hua Mulan que acaba sendo uma linda história sobre família, autoconfiança e construção da própria identidade.
Desejo a todos um excelente final de semana. Grande beijo.