Outro som que acompanhou muitas crianças. Este veio voando e decolou para sempre em uma velocidade alucinante. Contamos 25 anos do ocorrido: Dinho (vocal), Samuel Reoli (baixo), Júlio Rasec (teclado), Sérgio Reoli (bateria) e Bento Hinoto (guitarra) continuam vivos para muitos que viveram a década de 90.
Arnaldo Saccomani, reconhecido produtor musical (falecido ano passado), “teve participação importante na criação do grupo Mamonas Assassinas – negociou a contratação dos artistas pela gravadora EMI”, segundo o site da Folha de São Paulo. “O primeiro e também único CD gravado em estúdio dos Mamonas foi lançado em 23 de junho de 1995 e foi certificado com disco de diamante. No repertório, canções com temas polêmicos, letras politicamente incorretas e guitarras pesadas”, registra o site da IstoÉ.
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Apesar disso, na minha opinião, eles não trouxeram algo condenável: os pais não proibiam seus filhos de ouvir os Mamonas Assassinas. Eles é que pareciam crianças, adultos que faziam todos rirem.
Mas o quinteto também gravou uma K7. Encontra-se pessoas vendendo na Internet de uma maneira um tanto duvidosa. Uma das pessoas garante que o produto é original e em bom estado. O que mais chama a atenção na capa é o colar que sustenta um símbolo muito familiar: para quem conhece as músicas dos caras logo remete que o símbolo é ao contrário da logo de uma marca de veículos alemã, ou seja – Mamonas Assassinas com a música “Pelados em Santos”.
Eu tive esta K7, tinha esquecido da pegada metal impressa no som deles. É o que traz “Débil Metal” ao fã que não é fluente em inglês prometendo uma letra pesada. Pesado é o som, a letra não: “Caminhando no escuro; agora só tem alguns biscoitos; não é para você; Eu sei que ainda não; Eu simplesmente não consigo explicar; ele derrete na minha boca; Morrendo para mim agora é pipoca; Você não consegue entender?; Você não consegue entender, garoto?; Então, sacuda a cabeça; Então, sacuda a cabeça, otário!; Sem mais ideias, acabou !”.