É comum escutarmos entre as pessoas que “Cuidar é uma arte”. Se cuidar é uma arte, logo, quem recebe o cuidado é a expressão da mesma. Sempre que cuidamos, não conseguimos imaginar a proporção do sentimento de quem recebe este carinho.
Diante da crise da pandemia, a sociedade renovou o seu olhar perante o cuidado e de maneira mais intrínseca a família tomou uma nova ótica acerca da mesma ação. A comunidade passou a se integrar mais das dificuldades dos outros, tornando-se fortes as mais diversas expressões de cuidado. Contudo, não imaginamos o impacto que estas ações geram na vida de quem o recebe.
A cordialidade com que as pessoas estão recebendo o afeto, mostra o quanto o ser humano necessitava de atenção. Perante a sociedade escutamos muitas lamentações por não termos mais eventos que proporcionam um encontro e consequentemente uma distração. Porém, isso nos faz enxergar que estes eventos também são ilusórios e não curam a ausência do afeto humano. Na atual conjuntura que nos encontramos, é possível vislumbrar o acolhimento e a reação das pessoas que recebem esses afetos.
Existem muitas formas de agradecimentos, desde palavras até preces voltadas à Deus em favor daquele que colabora. Por vezes, pensamos que um sorriso é insignificante, mas neste ponto, bem exclamou o Papa Francisco que um sorriso fará diferença na vida do outro. O cuidado nos lembra a oração franciscana que diz: “Compreender que ser compreendido”; compreender que a ação do outro nos torna mais humanos e sensíveis. Unidos nesse bom propósito, busquemos ser gratos ao carinho expresso na comunidade!