Um concurso de beleza, realizado no domingo (30), destacou a beleza negra regional, encerrando a programação do Afrofest. Considerado um sucesso, a última atividade do projeto escolheu a miss e mister que representam a cultura afro na Alta Paulista.
A primeira colocação da disputa feminina ficou Ana Clara, de Marília, seguida de Keullyn Gabriela e Maria Paula Paula, ambas de Tupã. Já o mister beleza negra regional é o floridense João Vitor Carmo, seguido por Felipe Santos, de Tupã, e Wesley Henrique, de Adamantina.
Os classificados receberam premiações em dinheiro, sendo R$700 para os primeiros colocados, R$200 para quem ficou na segunda posição e R$100 para os terceiros colocados, além de brindes e troféus.
Conforme o produtor cultural e idealizador do Afrofest André Black, o concurso buscou valorizar a beleza negra e eleger os representantes da região, com a ideia de poder quebrar os padrões.
AFROFEST
O projeto, que provou sua importância para a região, mostrou que é possível realizar atividades virtuais com qualidade e com acesso gratuito para todos. Foram 23 dias de conteúdo cultural online durante o mês de maio, com a participação de mais de 40 artistas de diversos estados e países, como Angola e Hiati, totalizando quase 30 horas de vídeos e cerca de 50 mil interações nas redes sociais.
“Parabenizo todos os participantes do concurso, pela beleza, atitude, estilo, coragem, orgulho e por exaltar nossa africanidade. Também agradeço aos jurados, todos os prestadores de serviços envolvidos, grupos e artistas participantes e os apoios de secretarias municipais de Cultura de Tupã, Marília e Adamantina, Proac, Ministério do Turismo, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura e Economia Criativa, e ONG Umont. E muito obrigado para todos que assistiram nossa programação pela internet e prestigiaram mais uma edição de uns dos mais importantes projetos de cultura negra do Estado. Finalizo com a sensação que ainda precisamos fazer mais para ampliar informações e conhecimentos sobre a cultura negra”, pontua André Black, de Tupã.