O mobiliário urbano é um conjunto de elementos com a função de deixar o espaço urbano mais habitável, além de torna-la mais organizada e confortável, como por exemplo os bancos das praças, lixeiras, luminárias urbanas, pontos de ônibus e etc. Dificilmente hoje em dia estamos vendo a preservação e isto piora à medida que as próprias prefeituras das cidades têm dificuldade de mantê-las diante de inúmeros serviços de manutenção a serem feitos, mas o que fazer?
Começamos por nós mesmo quando pensamos em dizer que é público e não tem ninguém que toma conta. Devemos nós mesmo tomar conta, na forma de preservação do dia a dia, pois nós usamos estes locais e queremos explorar deles ao máximo. Demos sim denunciar os casos de vandalismo quando for visto o crime. O mobiliário urbano torna-se o seu amigo quando você precisa parar para descansar ou simplesmente amarrar o seu calçado e vai além quando você precisa de um lugar tranquilo para ler um livro ou um encontro com os amigos.
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As cidades devem ter ambientes convidativos muito mais que vias, acessos, canteiros de flores, praças, mas sim pontos de ônibus que tenham no mínimo um conforto de um banco e uma proteção contra chuva e ventos. Os pontos de ônibus de uma cidade revelam a preocupação com a identidade visual das vias e não apenas uma simples cabine onde acolhe a pessoas temporárias. Atualmente a cidade São Paulo vem ganhando pontos de ônibus mais contemporâneos e tecnológicos, mas está muito longe de ser um exemplo em toda sua extensão e aqui não entramos afundo nas demais cidades, pois não chega perto da qualidade e do conforto e visual.
Os pontos de ônibus de Curitiba capital do Paraná, revela que tem uma identidade visual uma arquitetura e o design alinhado e que tudo foi levado em consideração no momento da sua concepção quando se pensou em tubos de ferro e vidros e logo depois novos modelos e projetos foram surgindo, mas qual a dificuldade em planejar todos esses mobiliários?
Questões financeiras, questões políticas, questões culturais e questões educacionais revela que as cidades estão despreparadas em sua maioria para lidar com uma nova identidade visual e um novo conforto aliado a funcionalidade, por achar simplesmente que todas essas questões não podem ser superadas, mas tudo tem um começo e um planejamento e desenvolvimento quando todos os profissionais da área do urbanismo, arquitetura, design e afins se juntam para fazer uma identidade visual, desde um simples banco até praças com bancos e cabines de ônibus.
Enfim a cidades clamam por ambientes que convidam, para serem usadas, mas ao mesmo tempo pedem socorro por manutenção, preservação e uma identidade visual com diferentes formatos e cores que revela a cultura da cidade.