O rio Aguapeí, no trecho de Salmourão, deve ganhar uma CGH (Central Geradora Hidrelétrica), pequena usina que utiliza a força e pressão da água para gerar energia elétrica. Para efetivação do empreendimento, um estudo técnico analisou as potencialidades do local, os impactos ambientes e os benefícios socioeconômicos.
A hidrelétrica deve ser instalada na propriedade da família Wirth, que, visando a preservação do entorno, “entende que a forma mais adequada de promover o desenvolvimento local é por meio da implantação de um empreendimento de baixo impacto ambiental e alto retorno social e econômico”.
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Foram realizados estudos econométricos e matemáticos que demonstram a correlação entre a disponibilização do empreendimento e os benefícios sociais, econômicos e ambientais alcançados, a partir de índices e parâmetros metodológicos especificados no estudo. “Buscou-se realizar análise em conformidade com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU”, consta no projeto da CGH, que evita o alagamento de grandes áreas e, consequentemente, grande impacto ambiental.
Entre os pontos favoráveis citados no estudo estão: evita emissão de 63.644 toneladas de carbono na atmosfera; poupa os custos sociais do carbono estimados em R$ 1,7 bilhões; injeta R$ 35,74 milhões no PIB apenas na fase de investimentos; gera R$ 5,33 mi de arrecadação de impostos, sendo R$ 3,73 mi em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), dos quais 25% devem ser destinados ao local onde foram arrecadados segundo art. 158 da Constituição Federal; elevação da renda média do Município e região com a oferta de postos de trabalho qualificados e empreendimentos sinérgicos; e aumenta capacidade instalada de oferta de energia elétrica possibilitando aumento de PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 87,1 milhões durante a operação da hidrelétrica.
Ainda, segundo o projeto, a fase de implantação da CGH deve gerar 162 empregos.
Atualizado às 10h08, em 6 de novembro