Adamantina atingiu, nesta quinta-feira (13), o montante de 390 casos ativos da covid-19, recorde desde o início da pandemia. Para controlar a disseminação da doença, a Secretaria de Saúde aposta na testagem em massa da população.
Para isso, a pasta formou quatro frentes de atuação. Desde ontem, a ACE (Associação Comercial e Empresarial) realiza a testagem de empresários e colaboradores do comércio. A ação, que conta com suporte do Sincomercio Nova Alta Paulista (Sindicato do Comércio Varejista), será realizada até o próximo dia 21. O agendamento é realizado pelo telefone: (18) 3521-1831, que tem recebido críticas pela falta de atendimento.
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Além disso, o pronto socorro da Santa Casa local está testando os sintomáticos que procuram o serviço de emergência. E, neste sábado (15), o CIS (Centro Integrado de Saúde) fará o exame rápido em 300 pessoas que retiram as senhas nas Unidades Básicas de Saúde. A ação também acontecerá no sábado, dia 22.
Nas redes sociais, o secretário de Saúde Gustavo Rufino se defendeu das críticas após a limitação da testagem no CIS. “Enquanto o Brasil está restringindo o acesso aos testes, nós estamos ampliando, conseguem perceber isso?”, questiona. “Se conseguirem encontrar algum município no estado de São Paulo que está ampliando as testagens da forma que estamos fazendo, publiquem aqui. Planejamos todas as nossas ações. E, mais uma vez lembrando aos críticos: enquanto as cidades não conseguem nem comprar testes, enquanto os laboratórios particulares não conseguem comprar testes, Adamantina está ampliando as testagens”, pontuou.
A alta de casos na cidade fez também crescer a procura por exames particulares. Pessoas de Adamantina estão tendo que realizar a testagem em outros municípios, já que a procura nos laboratórios da cidade cresceu desde o início do ano.
Outro local que registrou aumento na demanda por atendimento é a Central Covid-19, referência pública para os sintomáticos e positivados com a doença. Adamantinenses que procuraram o serviço na quarta-feira (12) e nesta quinta reclamaram da demora, além da falta de orientações e suporte.
“Não há sinalizações, nos dois que busquei atendimento não percebi a higienização do espaço, uma situação contraditória, já que o poder público pede diversas regras aos estabelecimentos comerciais e, no local que possui a maior concentração de pessoas infectadas ou suspeitas, não tem nada do protocolo que é exigido”, disse uma cidadã que reclamou ao IMPACTO.
A reportagem solicitou um posicionamento da Prefeitura, já que os questionamentos foram diversos em relação ao atendimento da Central Covid-19. Porém, até o fechamento desta reportagem não havia respondido.
DADOS RECENTES
Conforme o boletim desta quinta, Adamantina possui 4703 casos confirmados desde o início da pandemia. Deste total, 4165 já são considerados curados. A cidade aguarda o resultado de 19 exames. E a quantidade de mortes permanece em 148 desde 1º de dezembro do ano passado.