A Rede de Combate ao Câncer Adamantina já tem quase 50 anos de existência e já realizou mais de 100 mil atendimentos entre mulheres, homens e crianças, além de diversas campanhas de conscientização.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O trabalho realizado é voluntário e tem como objetivo principal a prevenção. A
entidade oferece exames diários de Papanicolau, atendimentos semanais com médicos ginecologistas, urologistas, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas.
A Rede oferece gratuitamente seus serviços e se mantém pela contribuição de associados, doações, subvenção municipal e pelos fundos obtidos com a realização de eventos feitos pelas voluntárias e parcerias, como a tradicional bacalhoada da sexta-feira santa, que foi mais uma vez um sucesso neste ano, prova de que os moradores reconhecem todo o trabalho feito pela instituição.
Outro destaque é a Casa de Apoio de Adamantina em Jaú, um sonho que se tornou realidade em 2014 por meio de uma parceria da Rede com a Secretaria de Saúde, Prefeitura Municipal e a solidariedade de toda a população. O local garante mais conforto e dignidade para todos aqueles que, sensibilizados com a doença, ainda precisam se deslocar com frequência para outro município para receber tratamento. A casa conta com vários quartos com diversos leitos, banheiros, ampla sala de TV e de jantar, cozinha, lavanderia, banheiro para funcionários, quarto para o motorista descansar e garagem.
A presidente Roseli Lozano Godoy fala sobre as principais dificuldades. “O principal desafio encontrado, como em todas as entidades, é a busca de recursos financeiros para manutenção de seus trabalhos, uma vez que os serviços são gratuitos”, afirma.
Ela ressalta também a principal missão da Rede, que é ajudar os pacientes com câncer a viverem melhor. “A conscientização é extremamente importante, não somente quanto à doença, mas quanto a ajudar quem passa por isso. Somente quem passou ou teve um ente querido que tenha passado por esse momento, sabe o quão difícil e doloroso é. A ajuda pode vir de diversas formas, mas a mais pura é a do coração. Temos que nos olhar no espelho e perguntar: o que eu gostaria que fizessem por mim caso estivesse na mesma situação? Nós precisamos uns dos outros”, finaliza.