Nesta semana, completa-se 28 anos do acidente fatal de Senna, nasci poucos dias após a sua morte e não tive a oportunidade de assisti-lo e vivenciar os momentos marcantes de sua carreira, porém cresci ouvindo de meu pai o que Ayrton Senna representava, dos seus feitos como piloto de corrida e de sua postura como ídolo fora delas.
Posteriormente ao final da corrida, em entrevista ao jornalista Reginaldo Leme, mostra uma profundidade muito grande para lhe entregar uma resposta, na qual fica claro que muito além de buscar a evolução profissional, um homem que buscava sua própria evolução como ser, buscando transcender a realidade física, para que de alguma maneira pudesse transmitir uma mensagem que era muito maior do que ele, e que ele era apenas um instrumento utilizado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Através dessas entrevistas, podemos notar a profundidade de um homem, que no seu ápice do objetivo de sua vida, no qual colocou todos os seus esforços, enfrentou todas as adversidades e abriu mão de tudo para chegar lá, louvando e agradecendo a Deus na última volta que antecedia a realização do grande sonho, reconhecendo que aquele momento acima de tudo era bondade de Deus em sua vida, que tratava-se de um privilegio, não por seus méritos, mas por permissão divina.
Ayrton Senna não era o homem perfeito, mas tornou-se um dos maiores ídolos desse pais, e mesmo com esse status, mostrava-se uma pessoa temente a Deus, ciente de suas misérias e de uma profundidade e autenticidade nas falas que nos impressiona, principalmente diante dos “ídolos” atuais, fúteis, superficiais, artificiais e inférteis que temos hoje.
Através de sua vida e postura, Ayrton nos mostra que acima de tudo, não importa quem somos, o que fazemos, temos uma missão neste mundo, e nos ensina que é necessário transcender esse plano físico que nos limita, nos aprofundarmos na infinidade de Deus que habita em cada um de nós, para que de fato possamos, mesmo com nossas misérias, impactar a vida dos que estão a nossa volta, semeando acima de tudo o amor e a paz, não por nossos méritos, mas por graça de Deus.
João Vitor Fernandes
28 anos
Analista de investimentos