“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.”
(Cláudio Abramo)
Sérgio Barbosa (*)
A mídia internacional está em estado de alerta frente aos acontecimentos envolvendo a conjuntura em nível da “geopolítica” envolvendo, mais uma vez, os Estados Unidos da América- EUA, também, a tal da OTAN e diversos países da Europa com relação a Guerra Rússia-Ucrânia…
Como sempre, o protetor do norte abre suas asas para proteger os indefesos mais ao sul, talvez, mais a oeste, ainda,do lado leste e assim por diante, porém, “Tio Sam” continua na boca de espera para dar o bote na hora errada, depois, os demais paises que se entendam da melhor forma possível neste picadeiro mundial das idas e vindas do Governo estado–unidense neste conflito…
Não se pode esquecer que o denominado TIO SAM, ou seja, o EUA continua se colocando como o “Senhor da Guerra” e acima de tudo e de todos desde o outro tempo do tempo neste tempo novo tempo, ainda, como protetor de uma novíssima Ordem Mundial em tempo de pós-globalização midiática…
A História, como sempre, registra as perdas dos campos de batalha, claro, sempre na ótica dos vencedores, porém, como sempre, a “testemunha ocular” está naquele momento para, segundo valores éticos, registrar sob outro ângulo um ou mais fatos de uma mesma história (sic)...
Neste vai e vem do contexto histórico, pode-se buscar muitas variações sobre um mesmo tema ou temáticas afins aos interesses deste ou daquele lado, mesmo assim, o compromisso do jornalista deve estar acima do poder domesticado pelos ditadores de sempre…
Por isso, o melhor nestes casos é ficar com a consciência individual perante uma sociedade em conflito permanente com valores arcaicos e imorais para este novo tempo novo que se chama hoje...
Discute-se muito sobre tudo e nada ao mesmo tempo, portanto, “todo cuidado é pouco” com a reflexão sobre as grandes interrogações da história mundial, porém, vale o registro dos textos, das fotos, dos vídeos, das entrevistas e outros meios utilizados para perpetuar as atrocidades dos velhos tempos, até mesmo, do presente que se transforma em passado em questões de segundos com a tecnologia digital neste século XXI...
O século XX, um marco na história da humanidade, quando centenas de descobertas foram um marco para o conhecimento científico do homem, também pode ser destacado como o século das atrocidades contra este mesmo homem...
Em pauta neste meio sem fim, quem sabe um início para alguma coisa, o “massacre” ocorrido na cidade de Nanking, antiga capital da China em 1937, dois anos antes do início da II Guerra Mundial, quando o Exército Imperial Japonês invadiu o território chinês e não mediu esforços nesta conquista, principalmente contra a população chinesa...
Nestes casos, a história destaca e enterra ao mesmo tempo os acontecimentos do momento, ainda bem que sempre existe um, porém para levantar pistas sobre o fato, neste caso em especial, o exército japonês exterminou aproximadamente 300 mil chineses, entre civis e soldados durante seis semanas o terror esteve presente com requintes de crueldade por meio dos estupros coletivos e assassinatos sem limites disto e daquilo, afinal, este é um direito alienável do conquistador civilizado...
Os anos passam e ficam na memória da história, acontecimentos importantes quando relacionados com o avanço da pesquisa científica visando o bem comum do homem, porém, nem sempre esta mesma história registra o outro lado, dos perdedores de sempre, ou seja, o derrotado que se torna fraco e sem forças para vencer o medo das armas dos poderosos de plantão...
Ainda bem que o jornalista é o historiador do presente em nível internacional, assim, as informações tendem a estar frente a frente de um mesmo fato, possibilitando várias leituras sobre aquela pauta, desfigurando desta forma, o “senso comum” do mesmo registro jornalístico...