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domingo, 16 março, 2025

Prefeitura debate com Adasebo/Patense problema do odor em Adamantina

O mau cheiro ocasionado pela Adasebo/Patense foi alvo de reclamações por parte da população de Adamantina neste mês de abril. Devido ao odor, que causa incômodo em parte do Município, a Prefeitura se reuniu com a empresa visando entender e buscar respostas para o problema.

Atualmente, a Adasebo/Patense emprega mais de 250 trabalhadores, sendo essencial para a economia de Adamantina. Por isso, a Administração Municipal promoveu um encontro na última semana, que contou com a participação do prefeito Márcio Cardim, vice Dinha dos Santos Gil, secretários municipais Gustavo Taniguchi (Gabinete) e João Vitor Marega (Planejamento), presidente da Câmara Aguinaldo Galvão, além de representantes da empresa.

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Gestores da Prefeitura de Lucélia também participaram da reunião, já que parte da solução conta com apoio do Município vizinho.

Autoridades e empresa debatem problema do mau cheiro em Adamantina | Foto: Divulgação

INVESTIMENTOS

Segundo o secretário Gustavo Taniguchi, a empresa tem feito investimentos que ultrapassam os R$ 2 milhões na aquisição de lavador de gases, que já entrou em funcionamento, e em um novo Bio Filtro como medidas para  solucionar a questão do odor oriundo do parque fabril situado na Rodovia Adm 030, SN – Km 2 – Córrego Tocantins (estrada do aeroporto).

Com relação aos caminhões, a Adasebo/Patense informou durante o encontro que já iniciou o processo de melhoria e adequações. Serão mais de R$ 5 milhões investidos em etapas para vedação e refrigeração de alguns veículos (teste).

Conforme destaca a empresa, o apoio público é essencial retirada dos caminhões mais críticos que transitam pela cidade.

OUTRO LADO

Desde sua vinda para Adamantina, a Patense ressalta que mantém conversa com o poder público com intuito de desviar os veículos por rotas alternativas, que hoje não são viáveis devido as condições precárias para transporte de veículos pesados.

“A Prefeitura de Adamantina já protocolou o projeto de asfaltamento de uma destas vias, que está em processo bastante avançado, o que contribuirá para melhorar o fluxo dos caminhões de grande porte no meio da cidade”, informa.

A Patense pontua ainda que, desde 2 de abril, “a percepção do cheiro melhorou bastante, não só em Adamantina e Lucélia, mas, também, nas proximidades da fábrica, o que demonstra claramente que os investimentos já realizados estão surtindo efeito”.

“A empresa reitera com o poder público e os cidadãos adamantinenses sua preocupação de retirar, todos os dias, centenas de toneladas de resíduos que de outra forma seriam destinados de forma incorreta na natureza, causando um grande impacto ambiental, e transformá-los em itens de conforto para milhões de pessoas ao redor do mundo”, finaliza nota da Patense.

A EMPRESA

A Adasebo/Patense transforma produtos de origem animal não comestíveis em valor para várias cadeias produtivas. O resultado do seu processo produtivo é base para diversas outras indústrias, como, por exemplo, cosméticos, saboaria (detergentes, sabonetes, sabão em barra, sapão em pó), biodiesel, indústrias químicas (glicerina), alimentação animal (frangos, suínos) e toda cadeia pet, exportando para diversos países. Anteriormente, a produção era focada em resíduos de origem bovina e, agora, está ampliando sua indústria para o processamento de peixes e sangue.

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