Os últimos movimentos políticos em Adamantina indicam que os principais articuladores miram à direita para as disputas eleitorais do próximo ano. Este movimento é devido ao resultado da última eleição na cidade, quando candidatos e partidos considerados conservadores dominaram os votos dos adamantinenses.
Para o ano que vem, o ex-presidente Jair Bolsonaro já manifestou a intenção de que as legendas da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva elejam 60% de todas as prefeituras nas 5.568 cidades do país. E compõem este grupo partidos como PL (Partido Liberal) e Republicanos, que estão com novos diretórios em Adamantina.
EM ADAMANTINA
No início de março, o empresário José Romão, até então presidente do Podemos em Adamantina, assumiu o comando do Republicanos. O grupo tem como principal figura política o vereador Alcio Ikeda, que se projeta como o nome para a disputa ao Executivo municipal em 2024.
O partido do atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi almejado pelos apoiadores do prefeito Márcio Cardim, que ingressou no PSD (Partido Social Democrático) – mesma legenda do vice-governador do Estado Felicio Ramuth.
E a legenda do ex-presidente Bolsonaro também foi desejada pela situação, que esboça lançar como sucessor o secretário de Gabinete, Gustavo Rufino. Porém, o PL caiu nas mãos dos antigos membros do PSL (Partido Social Liberal) da cidade.
“O governador Tarcísio, senador Marcos Pontes e vários deputados estaduais e federais alinhados à direita tiveram votação expressiva aqui. Segundo as urnas locais, mais de 70% da população adamantinense é conservadora. Hoje o eleitorado está mais consciente, com acesso à informação, está mais identificado com pautas, não focando exclusivamente na figura dos candidatos. Dentro dessas premissas, o PL hoje é o partido que mais representa as pautas conservadoras, contando com grande influência na política atual e, com certeza, será fundamental no processo eleitoral em Adamantina”, ressalta o presidente do PL local, o empresário Sílvio Teixeira.
