Adamantina vai às urnas no próximo dia 6 de outubro, quando escolherá o novo prefeito e nove vereadores. E, com isso, a cidade terá um novo governante a partir de 1º de janeiro de 2025, já que o segundo mandato de Márcio Cardim termina em dezembro deste ano.
No momento, quatro pré-candidatos colocaram seus nomes à disposição para a disputa do Executivo municipal. São eles: o vereador Alcio Ikeda (Republicanos), o engenheiro Daniel Robles (PSD), o pecuarista José Carlos Tiveron (Novo) e o empresário Jorge Almeida (PP).
E o IMPACTO questionou o atual prefeito sobre o que espera do novo gestor da cidade. “Como cidadão, espero que o próximo gestor público dê continuidade ao trabalho que foi feito. Porque, muitas vezes, um projeto criado por um acaba sendo interrompido ou destruído pelo outro”.
Como exemplo desta situação, Cardim cita a Fatec (Faculdade de Tecnologia). “O ex-prefeito Kiko Micheloni fez duas gestões fundamentais, importantíssimas para o nosso Município, deixando um legado da conquista da Fatec e o prefeito seguinte não implantou. Simplesmente virou as costas para um legado desse. Nós entramos e implantamos a Fatec. Conseguimos resgatar, com muito custo”.
Por isso, o prefeito de Adamantina fala sobre receio. “Espero do próximo gestor público é isso, que dê continuidade ao trabalho. É muito fácil destruir, em seis meses, tudo que foi construído em oito anos, no caso da nossa Administração. Tenho sim esse receio, tenho esse medo, porque isso é recente na história de Adamantina, um gestor acabar com grandes projetos que o anterior implantou”.
Uma das características que espera do novo governante é o olhar para o futuro do Município. “É preciso projetar ainda mais Adamantina para o futuro, para o desenvolvimento de uma cidade melhor, principalmente para os nossos jovens, as nossas crianças”.
E um perfil técnico é o ideal para assumir a gestão municipal, ressalta Cardim. “O político sempre vai utilizar de politicagem nesse meio para poder até mesmo ganhar uma eleição, e depois ele vai ter que pagar todos os apoios que ele recebeu. E quem perde com isso é o Município, é a população que mais precisa do Poder Público. Então, espero que o próximo gestor seja técnico”, finaliza.
