Adamantina retrocedeu na aplicação de políticas públicas que buscam o desenvolvimento sustentável. É o que indica a nova atualização do IDSC-BR (Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades), ferramenta que mede avanços e desafios a serem enfrentados pelos municípios brasileiros para erradicar a pobreza e proteger o planeta, a partir de 100 índices nacionais para o acompanhamento da evolução dos ODSs (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).
“É um retrato do nível de desenvolvimento sustentável das cidades, que traduz um pouco da qualidade de vida nos territórios. E é este o grande objetivo dele [índice]: melhorar a qualidade de vida”, destaca o diretor-presidente do Instituto Cidades Sustentáveis, responsável por desenvolver a ferramenta, Jorge Abrahão.
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Em 2015, Adamantina alcançou 61.88 entre 100 pontos possíveis, considerado alto. Já em 2022, quando o índice divulgou outra atualização, a cidade passou para o grupo com desenvolvimento médio, com 58.43 pontos.
No ano seguinte houve um pequeno avanço, chegando a 58.54. E, em 2024, a cidade obteve 55.34 pontos – nível médio de desenvolvimento, ocupando a 586ª posição entre 5.570 municípios brasileiros.
Entre os 17 ODSs – plano de ação criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) com metas que buscam a erradicação da pobreza, proteger o meio ambiente e garantir a segurança climática em uma Agenda 2030, Adamantina precisa avançar principalmente em: indústria, inovação e infraestrutura (19.27), parcerias e meios de implementação (19.57 pontos), vida terrestre (20), igualdade de gênero (25.04), fome zero e agricultura sustentável (43.82), paz, justiça e instituições eficazes (46.28), erradicação da pobreza (47.94) e redução das desigualdades (48.15).
SAIBA MAIS
Os índices podem ser consultados por meio de uma plataforma na internet: idsc.cidadessustentaveis.org.br