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quarta-feira, 19 fevereiro, 2025

Prevenção é fundamental contra o câncer de pele, ressalta dermatologista

O calor é intenso em boa parte do ano, em Adamantina. Com sol predominando na maioria dos dias, o cidadão deve ficar atento aos riscos da exposição a luz solar, que, se for excessiva e feita de maneira errada, tem forte ligação com o surgimento do câncer de pele, uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado e anormal das células desse órgão.

Mês que marca o início do verão e do período de férias, dezembro ganha a cor laranja em uma campanha de iniciativa da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) sobre a necessidade de proteção contra raios solares.

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O câncer de pele segue como o tipo mais comum no Brasil. O INCA (Instituto Nacional de Câncer) aponta que cerca de 220 mil novos casos de câncer de pele não melanoma são registrados a cada ano no país, representando 31,3% de todos os diagnósticos de câncer.

Dr. Ricardo Kitamura explica sobre o câncer de pele no ‘Dezembro Laranja’ | Foto: Arquivo pessoal

O CÂNCER DE PELE

O dermatologista Dr. Ricardo Kitamura explica que o câncer de pele não melanoma é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. “É representado por tumores de diferentes tipos, sendo os mais comuns o carcinoma basocelular, que é o menos agressivo, pois ele atinge as células presentes na camada mais profunda da epiderme (camada externa da pele), e o  arcinoma epidermóide (ou espinocelular), que atinge as células escamosas, formadoras das camadas superiores da pele”.

Já o câncer de pele malonoma tem origem nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele. Mais agressivo, este tipo é mais frequente em adultos brancos e pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais, sobretudo nas áreas mais expostas à radiação solar. Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.

PREVENÇÃO

A exposição prolongada e repetida ao sol aumenta o risco para o câncer de pele, especialmente entre as pessoas que possuem pele clara, olhos claros, cabelos ruivos ou loiros, ou que são albinas. Mas as pessoas de pele negra também precisam se cuidar, mesmo que a incidência seja menor.

Além da exposição excessiva ao sol, outros fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pele foram indicados pelo dermatologista. Segundo Dr. Kitamura, pacientes com histórico familiar de câncer, aqueles que possuem muitas pintas pelo corpo ou que sejam muito brancos correm mais risco de serem diagnosticados com melanoma.

Por isso, os cuidados devem ser redobrados e vão além do uso de filtro solar. É preciso ter atenção aos horários corretos para se expor ao sol, evitando ampla exposição no intervalo entre 10h e 16h, além do uso de roupas e acessórios adequados (chapéu, boné, óculos, roupas com proteção ultravioleta, guarda-sol e sombrinha).

“A recomendado é se consultar, ao menos uma vez por ano, com um profissional da área. Em alguns casos, o monitoramento deve ser feito dentro de um período mais curto, que pode variar e ir para consultas semestrais”, aconselha. “E também orientamos que o paciente faça uma pesquisa antes no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia e verifique os profissionais realmente habilitados para prevenir ou tratar o seu caso”.

Acesse: www.sbd.org.br.

SERVIÇO

Em Adamantina, o Dr. Ricardo Kitamura atende na alameda Santa Cruz, 525. Telefone da Clínica Médica Perfecthaderm: (18) 98119-7983.

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