Reunião entre os vereadores e o prefeito de Adamantina José Carlos Tiveron (Novo), realizada nesta quarta-feira (15), definiu o pagamento do abono natalino aos servidores municipais. O benefício não pôde ser pago ano passado devido impossibilidade da Lei Eleitoral. E, ainda, o Executivo vai apresentar contraproposta para o reajuste do salário e ticket alimentação até esta sexta-feira (17).
O encontro ocorreu após o encaminhamento de três ofícios por parte vereadores Hélio Santos (PP), Rogério César Sacoman (PP), Maria Gabriela Costa Calil Bearare (PRD), Marta de Almeida Bezerra (PSD) e Mary Alves dos Santos (Novo) ao presidente do Legislativo, Eder Ruete (Novo).
Os parlamentares cobravam, no documento, reajuste salarial de pelo menos 8% ao funcionalismo público municipal retroativo a 1º de janeiro, elevação do vale alimentação diário dos atuais R$ 28 para R$ 35 e pagamento imediato do tradicional abono natalino com valor previsto entre R$ 200 e R$ 300.
Com os pedidos, o presidente da Casa de Leis solicitou reunião com o prefeito de Adamantina, que atendeu e debateu os benefícios juntamente com os secretários Evandro de Souza (Administração) e Wilson Alcântara (Gabinete). Participaram ainda da reunião Cid Santos (Novo), Aguinaldo Galvão (Republicanos) e Daniel Fabri (Podemos), além de Hélio Santos, Rogério Sacoman, Marta de Almeida e Eder Ruete.
Conforme o vereador Hélio Santos, o Executivo garantiu o pagamento do abono natalino de R$ 200 e deve definir os valores dos reajustes dos demais itens até esta sexta. O aumento salarial deve variar entre 5 e 6% e o ticket pode ficar entre R$ 32 e R$ 33.
“O prefeito vai apresentar uma contraproposta, mas destacamos o encontro produtivo e a proatividade do Executivo em descer até à Câmara para a reunião com os vereadores”, ressalta.
As solicitações dos parlamentares possuem o aval do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipal de Adamantina, Nivaldo Martins do Nascimento.
Após a definição dos valores, a Prefeitura encaminhará os projetos de lei para apreciação da Câmara na primeira semana de fevereiro. “Também ficou compromissado que, após o primeiro trimestre, haverá uma avaliação da arrecadação municipal para um possível novo reajuste em abril”, disse Hélio Santos.
