Adamantina começou o ano contratando mais do que demitindo. É o que divulgou o Ministério do Trabalho e Emprego na quarta-feira (26), por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
O resultado positivo do primeiro mês de 2025 é impulsionado pela contratação de mulheres. Enquanto elas conquistaram 36 novos postos de trabalho com carteira assinada, os homens perderam 17 vagas, resultando em um saldo de 19 empregos na cidade, em janeiro.
No último ano, Adamantina criou mais postos para homens do que mulheres, com diferente de 62 vagas no resultado final. Porém, nos três anteriores, a contratação de mulheres predominou, revertendo o cenário negativo de 2020 – início da pandemia de covid-19.
“Em 2020, o grupo de trabalhadores dos serviços e vendedores do comércio em lojas e mercados foi o que mais fechou postos de trabalho, atingindo principalmente as mulheres. Nos anos seguintes, com a retomada da economia, as vagas voltadas para elas foram ressurgindo. E, mesmo com um saldo positivo neste início de ano, o resultado de 2024 reforça a necessidade do fortalecimento de setores do comércio e serviços, que são principais empregadores de mulheres, em Adamantina”, pontuou o presidente do Sincomercio Nova Alta Paulista (Sindicato Patronal do Comércio Varejista), Sérgio Vanderlei.
Em janeiro de 2025, os setores do comércio e serviços foram os que mais demitiram, enquanto a indústria e a construção civil alcançaram índices positivos.
IGUALDADE
Para reduzir a desigualdade no mercado de trabalho entre homens e mulheres, as empresas com 100 ou mais empregados devem preencher, até esta sexta-feira (28), as informações com critérios de remuneração e ações para promover a diversidade, atendendo à Lei da Igualdade Salarial – legislação que determina multa aos negócios que descumprirem o prazo, bem como punições mais severas a empregadores que pagam menos a mulheres do que a homens que ocupem a mesma função.
Dados mais recentes, divulgados em setembro do ano passado, revelaram que as mulheres ainda recebem 20,7% a menos do que os homens nas mais de 50 mil empresas com 100 ou mais empregados, inscritas no eSocial.
Sancionada em julho de 2023, a lei determina que empresas com mais de 100 empregados devem adotar medidas para garantir essa igualdade, incluindo transparência salarial, fiscalização contra discriminação, canais de denúncia, programas de diversidade e inclusão, e apoio à capacitação de mulheres.
Colaborou: Agência Brasil