
A falta às castrações de cães e gatos é um dos fatores que contribuem para a fila de espera de cerca de quatro meses no Castramóvel, em Adamantina. A problemática foi divulgada nesta semana, pela Prefeitura.
Segundo a Administração Municipal, 127 esterilizações cirúrgicas de gatos e outras 114 de cachorros deixaram de ser realizadas em 10 meses pela ausência dos animais.
A situação poderia ser pior. Porém, o departamento responsável ainda avisa de forma antecipada os tutores sobre a data marcada, além, ao constatar a falta, realiza busca ativa de animais para o preenchimento das vagas.
“Pedimos que a população avise com antecedência se poderá ou não comparecer, pois isso impacta diretamente em nosso trabalho e, ainda, impede que outra pessoa tenha acesso ao serviço”, orienta a chefe do Departamento de Controle de Vetores, Francine de Brito Alves.
Segundo ela, os faltosos dão inúmeras desculpas, que são retirados da lista e incluídos apenas quando realizarem novo agendamento. “Na quinta-feira passada, havia 12 vagas para castrações, porém, só foram cinco. Ou seja, sete vagas foram “perdidas””, explica o médico veterinário Felipe Pinto Soares, responsável pelo serviço.
Recentemente, a Prefeitura de Adamantina aumentou o quantitativo de castrações visando diminuir a fila de espera. A medida ocorreu após questionamentos da vereadora Gabi Calil sobre a insuficiência de procedimentos disponibilizados mensalmente para a castração de cães e gatos no serviço municipal.
A quantidade de esterilização cirúrgica de gatos passou de 40 para 50 ao mês e, de cães, o número de castrações subiu de 30 para 37. “O procedimento é fundamental para reduzir o número de animais abandonados em nossa cidade, mas ainda assim é fundamental que a população esteja atenta ao agendamento”, pede Francine.
Para obter informações sobre o procedimento, o cidadão pode entrar em contato com o Departamento de Controle de Vetores pelo telefone (18) 3522-5120.