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sábado, 25 outubro, 2025

Operação Recon frustra plano de atentado contra autoridades na região de Presidente Prudente

Ação conjunta entre Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Militar e Polícia Penal resulta em três prisões e no cumprimento de 25 mandados de busca em sete cidades

Foto: Cedida/Polícia Civil

Uma ofensiva coordenada entre diferentes forças de segurança impediu a execução de um plano de atentado contra autoridades públicas na região de Presidente Prudente. A Operação Recon, deflagrada pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da DEIC 8, contou com o apoio da Unidade de Inteligência do DEINTER 8, do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (BAEP), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público e da Polícia Penal.

A ação foi deflagrada nesta sexta-feira (24) com o objetivo de cumprir 25 mandados de busca domiciliar distribuídos entre as cidades de Presidente Prudente (11), Álvares Machado (6), Martinópolis (2), Pirapozinho (2), Presidente Venceslau (2), Presidente Bernardes (1) e Santo Anastácio (1). Até as 8h30, três homens haviam sido presos em flagrante por tráfico de drogas.

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De acordo com a Polícia Civil, as investigações conduzidas pela 1ª DIG/DEIC 8 revelaram a existência de uma célula do crime organizado altamente estruturada e disciplinada, responsável por monitorar a rotina de autoridades e familiares, com o objetivo de preparar atentados contra alvos previamente selecionados.

As apurações indicam que o grupo já havia mapeado hábitos diários e deslocamentos das vítimas, operando em um sistema compartimentado — no qual cada integrante desempenhava funções específicas sem conhecer a totalidade do plano — o que dificultava a detecção da trama.

Graças à integração dos setores de inteligência da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Ministério Público, o plano foi descoberto e neutralizado antes de ser colocado em prática. Durante a operação, foram apreendidos materiais e equipamentos que serão periciados e poderão levar à identificação dos responsáveis pela fase de execução do atentado.

As buscas realizadas devem resultar na coleta de novas provas, que auxiliarão no mapeamento da cadeia de comando e na identificação de outros envolvidos.

Em nota, as instituições destacaram que a Operação Recon reforça o compromisso do Estado de São Paulo com a defesa da ordem pública e da integridade das instituições, mostrando que nenhuma ameaça contra autoridades será tolerada.

“Com inteligência, estratégia e ação coordenada, as forças de segurança reafirmam que nenhuma ameaça contra a vida e a autoridade pública será tolerada”, diz o comunicado conjunto.

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