
A juíza Ruth Duarte Menegatti, da 3ª Vara de Adamantina, recebeu na manhã desta quinta-feira (11) o 1º lugar na 3ª edição do Prêmio #Rompa, promovido pelo TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) e pela Apamagis (Associação Paulista de Magistrados). A magistrada foi reconhecida pelo projeto Soul Feminina, referência em ações integradas de promoção da igualdade de gênero e enfrentamento à violência contra mulheres.
A edição de 2025 alcançou recorde de participações, com 70 projetos inscritos, sendo 41 na categoria Sociedade Civil, 21 em Entidade Pública e oito na categoria Magistrada/Magistrado. As iniciativas são avaliadas por comissões formadas por cinco juradas convidadas, que analisam critérios como resultados, criatividade, inovação, alcance social, replicabilidade e qualidade das ações.

PROJETO PREMIADO
Vencedor na categoria destinada a magistradas e magistrados, o Soul Feminina promove ações educativas e reflexivas em diversos núcleos da região de Adamantina, tendo como eixo norteador a Cartilha da Mulher. O projeto atua em escolas, equipamentos de assistência social, unidades prisionais e no hospital psiquiátrico, desenvolvendo atividades voltadas à conscientização, ao diálogo e à transformação social.
As ações envolvem mulheres, homens, adolescentes e crianças por meio de oficinas, rodas de conversa e projetos pedagógicos. O objetivo central é fortalecer a empatia, o respeito e a cultura de paz, contribuindo para a redução da violência e dos índices de criminalidade.
Em Adamantina, a iniciativa é realizada em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social e do Cras (Centro de Referência da Assistência Social), além do Centro Universitário de Adamantina. O projeto também recebe apoio do Tribunal de Justiça de São Paulo e do Ministério Público do Estado.

HISTÓRICO DE PREMIAÇÕES
A juíza Ruth Duarte Menegatti mantém trajetória de destaque no Prêmio #Rompa. Na 1ª edição, conquistou o 3º lugar com o Mobi Game de Enfrentamento à Violência Doméstica. Na 2ª edição, alcançou o 2º lugar com o projeto Calendário da Vida. Em 2025, na 3ª edição, chega ao 1º lugar com o Soul Feminina, consolidando uma sequência ascendente de reconhecimento estadual.

FAI COMEMORA CONQUISTA
Em nota divulgada na tarde desta quinta-feira, o reitor da FAI, professor doutor Alexandre Teixeira de Souza, destacou a relevância da premiação e o papel da instituição no fortalecimento do projeto.
“O Soul Feminina é um projeto que honra a cidade de Adamantina e inspira o Estado de São Paulo. Ter a FAI como parceira significa ampliar o alcance social da iniciativa, formar estudantes conscientes e contribuir diretamente para a construção de uma sociedade mais justa. Parabenizamos a juíza idealizadora e todos os envolvidos pela conquista, que reconhece o valor humano, jurídico e comunitário deste trabalho”, afirmou.
A FAI incorporou o Soul Feminina como projeto de extensão institucional, ampliando sua atuação por meio do ensino, da pesquisa e da comunicação. Coordenado na instituição pela professora doutora Fernanda Butarello, o projeto conta com participação ativa de estudantes e docentes, que produzem materiais educativos, realizam rodas de conversa, desenvolvem estudos, análises de casos e diversas ações comunitárias. A iniciativa tem se consolidado como espaço de formação cidadã e prática profissional.
Em 2025, a atuação da DCOM (Divisão de Comunicação) da FAI ganhou destaque, contribuindo para a produção de conteúdos, coberturas e para a realização do documentário oficial do Soul Feminina, que registra a trajetória e o impacto social do projeto.
Ao receber o prêmio, a magistrada reforçou a importância da articulação interinstitucional. “O Soul Feminina é resultado da união de esforços. A FAI tem papel essencial na formação, na produção de conhecimento e na visibilidade do projeto. Este prêmio reconhece não apenas uma iniciativa, mas uma rede de proteção que cresce a cada ano”, destacou.







