O ano de 2026 apresenta uma grande concentração de feriados em dias úteis. De acordo com o calendário oficial do município, Adamantina contará com 16 dias de descanso e 8 pontos facultativos, sendo que apenas o aniversário da cidade, no dia 13 de junho, acontecerá em uma data de fim de semana (sábado). O cenário sugere planejamento prévio do comércio varejista.
Para o presidente do Sincomercio Nova Alta Paulista (Sindicato do Comércio Varejista), Sérgio Vanderlei, o impacto econômico na cidade deve ser analisado sob uma ótica de compensação entre setores.
Embora o fechamento das lojas possa representar “faturamento zero” para segmentos específicos, a economia local tende a encontrar um balanço. “Quando falamos de economia, precisamos ter uma visão ampla. Num feriado, lojas de confecção, calçados e móveis podem não faturar, mas bares, restaurantes, hotéis e postos de combustíveis têm expressivo aumento de vendas. Ou seja, há um equilíbrio nessa balança”, comenta.
A adaptação é a palavra-chave para o varejo tradicional. O dirigente aponta que empresários que precisam fechar as portas nos feriados costumam, e devem, antecipar a demanda, buscando atender os clientes nos dias que antecedem as folgas.
Para 2026, o Sincomercio Nova Alta Paulista garante que o foco será a segurança jurídica dos empresários. A CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), já firmada e com validade até 30 de novembro de 2026, regulamenta o funcionamento e as normas trabalhistas para todos os feriados do ano, o que permite um planejamento antecipado. Além dessa questão, a entidade promete campanhas de marketing para atrair consumidores tanto em dias úteis quanto em horários especiais.
Apesar dos desafios do calendário, a projeção para o próximo ano é otimista. O presidente do Sincomercio Nova Alta Paulista cita o controle da inflação e os baixos índices de desemprego como fatores que devem sustentar o consumo. “Os dados da economia mostram crescimento ano a ano. Faturar mais dependerá da criatividade frente aos inúmeros desafios. Não é fácil, mas sou otimista e acredito nos nossos empresários. São eles que movem a economia deste país”, conclui Sérgio Vanderlei.










