
A passarela de pedestres do pontilhão da Rua Joaquim Nabuco, em Adamantina, continua interditada desde o dia 12 de fevereiro, gerando questionamentos por parte da população devido à ausência de obras no local. Inicialmente, a Prefeitura informou que o fechamento visava garantir a segurança dos usuários, após constatação de riscos estruturais.
Na semana seguinte à interdição, placas começaram a ser removidas, sinalizando o início de uma possível intervenção. No entanto, desde então, não houve novos avanços visíveis no canteiro, o que intensificou a cobrança por uma solução definitiva.
Durante entrevista ao IMPACTO sobre os 100 dias de gestão, o prefeito José Tiveron destacou que a situação do pontilhão é um problema antigo e conhecido pela população adamantinense. “Há décadas convivemos com os riscos e limitações daquele trecho. Infelizmente, gestões anteriores não avançaram com estudos técnicos nem apresentaram soluções concretas para garantir a segurança dos pedestres, especialmente crianças, idosos e trabalhadores que utilizam a passagem diariamente”, pontuou.
Segundo Tiveron, a atual administração mobilizou a Secretaria de Planejamento, que, junto a engenheiros, arquitetos e técnicos especializados, realizou visitas técnicas, avaliações estruturais e estudos de viabilidade no local. “O objetivo é identificar a melhor solução técnica para a construção de uma passarela segura, acessível e duradoura, que atenda às necessidades da população e respeite as condições do terreno e da estrutura já existente”, explicou o prefeito.
A administração municipal já contratou o profissional responsável pela elaboração do projeto, que realizou vistoria no local e agora trabalha na concepção da proposta. “Essa etapa é essencial para garantir que o projeto seja funcional e compatível com o fluxo de pedestres, além de atender às normas de segurança”, concluiu Tiveron.
A Prefeitura não informou um prazo definitivo para o início das obras, mas garante que a solução está em andamento e será executada “com responsabilidade técnica”.
