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quarta-feira, 27 agosto, 2025

Centro Universitário de Adamantina fortalece a iniciação científica com 50 projetos no Programa PIBIC

A iniciativa reafirma o compromisso da Instituição com a formação de estudantes mais críticos, reflexivos e preparados para os desafios da ciência

Equipe da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação destacam o compromisso da FAI com a formação científica e com o fortalecimento da pesquisa acadêmica em todas as áreas do conhecimento | Foto: Arquivo/FAI

O Centro Universitário de Adamantina deu início a mais uma edição do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), que em 2025 contempla 50 projetos de pesquisa distribuídos entre bolsistas do CNPq (5 projetos), bolsistas da própria instituição via FAI (20 projetos) e 25 projetos voluntários. A iniciativa reafirma o compromisso da Instituição com a formação de estudantes mais críticos, reflexivos e preparados para os desafios da ciência.

Como reconhecimento pelo empenho e pela importância do papel dos docentes orientadores, os projetos com bolsa recebem atribuição de 4 horas-aula semanais, enquanto os voluntários contam com 2 horas-aula semanais. O incentivo é respaldado por Lei Municipal, proposta pela atual gestão institucional desde o início de seu mandato anterior, como forma de valorizar e consolidar a cultura científica no Centro Universitário.

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Dentre os projetos contemplados com bolsas do CNPq, destaca-se o trabalho desenvolvido no curso de Fisioterapia, intitulado “Avaliação anti-inflamatória e analgésica de biofilme fotossensibilizante com Aloe vera e Cúrcuma longa em modelo experimental de granuloma”, sob orientação do Prof. Dr. Bruno Ambrósio da Rocha e com bolsa concedida ao aluno Vitor Leite Andrade — projeto mais bem avaliado da edição.

“Estar envolvido em um projeto de pesquisa me fez enxergar a Fisioterapia com outros olhos. A rotina é intensa, mas a bolsa tem feito toda a diferença. Aprendi a aplicar metodologia científica, analisar dados, discutir resultados e compreender como a ciência se conecta com a prática clínica. Tenho crescido muito como estudante e como futuro profissional”, afirma o bolsista Vitor.

Segundo o orientador, o projeto atual nasceu de uma inquietação científica provocada por um estudo anterior, também desenvolvido em parceria com Vitor: “Durante as intervenções do projeto anterior, os pacientes com fibromialgia relataram o uso de emplastros para alívio da dor, o que nos levou à idealização do estudo atual. Isso mostra como o exercício da pesquisa fomenta o pensamento analítico e reflexivo dos alunos, impactando diretamente sua formação acadêmica”, explica o professor Bruno.

A coordenadora do curso de Fisioterapia, Profa. Dra. Leandra, também comemora os resultados: “Desde o início do curso, incentivamos a participação em projetos de pesquisa. Trabalhos como o de Vitor mostram o impacto positivo da pesquisa na construção do pensamento crítico-científico e na preparação de profissionais mais qualificados. Parabenizamos todos os envolvidos pela dedicação.”

Além da Fisioterapia, também foram contemplados com bolsas CNPq os cursos de Psicologia (orientação da Profa. Dra. Thaisa Angélica Deo da Silva Bereta), Agronomia (orientação do Prof. Dr. Vagner Amado Belo de Oliveira), Direito (orientação do Prof. Dr. Lindomar Teixeira Luiz) e Medicina, com mais um projeto sob orientação do Prof. Dr. Bruno Ambrósio da Rocha.

A Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Profa. Dra. Márcia Zilioli Bellini, ressalta a importância estratégica do programa para o Centro Universitário: “O PIBIC é uma das principais portas de entrada dos nossos alunos no universo da ciência. As bolsas, o incentivo docente e o reconhecimento institucional reforçam nosso compromisso com a formação científica e com o fortalecimento da pesquisa acadêmica em todas as áreas do conhecimento”, afirma.

O fortalecimento da iniciação científica no Centro Universitário de Adamantina demonstra, mais uma vez, que investir em pesquisa é investir no futuro.

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