Estreia nesta quarta-feira, 17 de setembro, o documentário “Soul Feminina”, que joga luz sobre o projeto de mesmo nome, uma iniciativa de grande impacto social no enfrentamento à violência contra a mulher e no empoderamento feminino na região da Nova Alta Paulista. A produção é fruto de uma parceria entre a Divisão de Comunicação da FAI e a idealizadora do projeto, a juíza Dra. Ruth Duarte Menegatti. O filme estará disponível no Youtube da FAI e do projeto “Soul Feminina”.
O PROJETO
Idealizado pela juíza Dra. Ruth Menegatti, o “Soul Feminina” se consolidou como uma importante política pública de defesa da mulher, atuando em diversas frentes que vão além da punição aos agressores, com foco na prevenção, na assistência e, principalmente, na educação. “Hoje, a sociedade percebeu que nós precisamos discutir as causas que permeiam a violência e, para isso, nós precisamos desenvolver novas perspectivas, especialmente a da educação”, afirma a magistrada.
Um dos diferenciais do “Soul Feminina” é a sua atuação em múltiplos núcleos de intervenção, abrangendo áreas como a saúde, o sistema prisional e a assistência social. O objetivo é capacitar todos – homens e mulheres – para que “conheçam os seus direitos, os seus deveres, saibam o que é um relacionamento abusivo”, comenta a Dra. Ruth.
O projeto também se destaca por incluir os homens no debate, trabalhando a conscientização desde a infância até a vida adulta. “Nós precisamos do envolvimento dos homens, que muitas vezes sequer se reconhecem como agressores”, pontua a idealizadora.
Para as mulheres, o trabalho é construído com base em uma cartilha de fácil aplicação, que aponta para a possibilidade de um empoderamento positivo, com a mulher reconhecendo as suas emoções, as suas capacidades e construindo um novo futuro.
Com o lançamento do documentário, a expectativa é que as ideias e as práticas bem-sucedidas do “Soul Feminina” possam ser replicadas em outras regiões, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, empática e solidária.
O produto audiovisual busca dar visibilidade a essa causa, que, segundo a Dra. Ruth Menegatti, “não é de Adamantina, não é do Brasil, é uma causa mundial”. A produção mostrará como o projeto, construído a “muitas mãos”, articula uma rede de parceiros que inclui a universidade, por meio de seu núcleo de extensão, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público, a Polícia Civil e outras entidades.
O PAPEL DA COMUNICAÇÃO
O documentário foi produzido pela Divisão de Comunicação da FAI (DCOM), que atuou em todas as etapas – da criação do roteiro, desenvolvido pela diretora de comunicação Jesana Lima e aprovado pela Dra. Ruth, até a captação de imagens e edição final, realizadas por profissionais da instituição.
Jesana destaca que a produção reflete não apenas a relevância social do projeto, mas também a dedicação da equipe de comunicação: “É uma alegria ver esse trabalho ganhar vida. Quero agradecer a toda equipe da DCOM que se empenharam nessa produção e, em especial, ao João Pedro Neres, à Lélia Amara e à Rayssa Lima, que estiveram ao meu lado em cada detalhe, unindo técnica, sensibilidade e comprometimento para dar voz a essa causa tão urgente”.