
A construção de 40 casas populares em Adamantina tem gerado polêmica nas últimas semanas. O impasse envolve a área indicada pela Prefeitura para receber as novas moradias, o terreno que atualmente abriga a horta comunitária do Jardim Adamantina.
Ao IMPACTO, o secretário de Gabinete, Wilson Alcântara, explicou que a escolha foi feita com base nos critérios técnicos determinados pelo Governo Federal. “Serão dois lotes do programa Minha Casa, Minha Vida. E, para constar nesta primeira etapa, já que a segunda é incerta devido às eleições do próximo ano, a Prefeitura precisaria indicar uma área de propriedade do Município e com infraestrutura pronta, agilizando o processo para garantir a efetivação dessas novas moradias”, afirmou.
O secretário destacou ainda que a decisão segue as orientações do convênio federal, evitando a necessidade de tramitação junto ao GRAPROHAB (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais), o que poderia atrasar o andamento do projeto.
De acordo com a Prefeitura, a área indicada atende a todos os requisitos técnicos e urbanísticos exigidos e foi considerada a única viável dentro das diretrizes estabelecidas. “Realizamos a indicação do terreno e, no último dia 31, houve a visita de profissionais técnicos da Caixa Econômica Federal. Agora, aguardamos a aprovação”, informou Alcântara.
O Município pretende ouvir os moradores do bairro assim que houver a confirmação da viabilidade do terreno. “Precisamos aguardar para saber se o local será realmente aprovado. A partir disso, iniciaremos as próximas etapas, incluindo o diálogo com a população sobre a utilização da área, a situação da horta comunitária e demais medidas que garantam que o projeto seja benéfico para todos”, concluiu o secretário.








