Com ruas esburacadas, falta de medicamentos, obras paradas e uma dívida que ultrapassa aos R$ 4 milhões, eis que surge uma proposta para aumentar despesas para os cofres públicos municipais.
No momento em que grande parte das instituições e a própria população se vêem obrigados a cortar gastos, a Mesa Diretora da Câmara de Adamantina propõe reajustar o salário do prefeito, vice e secretário municipais a partir de 2017.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O projeto de lei que ainda tramita no Legislativo já causa polêmica entre os moradores e, principalmente, nos bastidores da política.
Segundo o projeto, o salário de quem assumir o comando da Prefeitura de Adamantina na próxima legislatura, passará de R$ 11,6 mil para R$ 14,3 mil. Os vencimentos do vice-prefeito teriam acréscimo de 50% e dos secretários municipais em aproximadamente 15%.
O projeto tramita no Legislativo, ao mesmo tempo em que a Prefeitura enfrenta uma crise financeira com dívidas e qualquer aumento impactará no orçamento municipal no ano que vem.
Em contrapartida, movimentos contrários ao reajuste começam a surgir. O vereador Luiz Carlos Galvão (Rede) encaminhou projeto à Casa de Leis visando redução salarial do salário do vice-prefeito e congelamento dos provimentos do Chefe do Executivo para começar a valer na próxima gestão. No entanto, o vereador propõe que os salários dos secretários municipais sejam reajustados.
Enquanto, os servidores municipais que estão no dia-a-dia debaixo do ‘sol quente’ tiveram que se contentar com os míseros 12% de reajuste que, descontando a inflação teve um aumento real de 1%, os vereadores propõe este projeto no mínimo imoral pela situação que se encontra o município. Será que estão por dentro da realidade de Adamantina?