O prefeito da cidade de Lucélia, Luiz Ferraz de Mesquita, tentou impedir que Adamantina se tornasse um patrimônio ponta de linha para que os seus planos de elevar Lucélia à hegemonia regional não se frustrassem.
Sabendo que a estrada de ferro passaria por Lucélia e chegaria a Adamantina, o prefeito daquela cidade construiu uma casa na demarcação feita pela CPEF, onde a estrada de ferro deveria passar, somente para impedir que Adamantina se tornasse uma cidade ponta de linha.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Essa pendência durou três anos na justiça, até que a CPEF ameaçou desviar a rota e passar a ferrovia seis quilômetros a norte de Lucélia, para que se atingisse o patrimônio de Adamantina.
Muitos moradores chegaram a dizer que, se acontecesse o desvio, seria o fim da cidade de Lucélia. Então a CPEF e Lucélia fizeram um acordo: a ferrovia passaria por Lucélia, mas Adamantina seria o patrimônio ponta de linha.
Esse acontecimento é que realmente alavancou o progresso do município e destacou o crescimento socioeconômico da cidade. Adamantina foi ponto final da Companhia Paulista de Estradas de Ferro de 1950 à 1959.