Em entrevista ao IMPACTO, o prefeito João Eduardo Barbosa Pacheco (PSDB) lamentou a decisão da Câmara em rejeitar o reajuste do IPTU para 2017 e explica o motivo de não ter atendido ao pedido do Legislativo para retirar da pauta o Projeto de Lei. “Decidi não retirar por acreditar que o reajuste é importante para as contas do município. Mas, lamento profundamente decisão dos vereadores que amedrontados com a opinião pública, preferiram não entender que o reajuste era inexpressivo em relação as necessidade do Município”, enfatiza.
Pacheco comparou Adamantina a um condomínio. “O município é um grande condomínio com custos inadiáveis (saúde, coleta de lixo, remédios, salários) que precisa ser compartilhado entre os moradores. Um reajuste médio de R$ 3 ao mês acredito não pesar no bolso de ninguém. Por outro lado, somado com o todo daria um montante de R$ 300 mil que atenderia parte das necessidades da população, seria muito mais fácil de compreender, aceitar e aprovar esse insignificante aumento” ”, exemplifica o chefe do Executivo.
O prefeito criticou a atitude dos vereadores e disparou: “O Legislativo é incoerente. Para aprovar despesas é generoso, como aprovaram aumento de 12% na folha do pagamento dos funcionários e que equivale a um gasto mensal de R$ 400 mil/mês. Além disso, aumentaram o salário do futuro prefeito e secretários, mas tiveram medo de aprovar um aumento insignificante no IPTU. Difícil entender o papel da Câmara neste contexto”, avalia Pacheco.
