Cunha está localizada no Vale do Paraíba, e segundo o IBGE tem aproximadamente 22 mil habitantes. É a maior produtora de pinhão do estado de São Paulo e também concentra a maior frota de fuscas do Brasil
Não sabemos quantas pessoas vão até Cunha por causa do seu clima, mas sabemos da grande quantidade de visitantes por causa da arte que ali habita.
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Cunha é mais conhecida por sua produção de cerâmicas, que se consolidou com o trabalho das paneleiras que fabricavam potes de barro na roça. Hoje a cidade é um diferencial de cerâmica artística. Um exemplo é a Cerâmica Carvalho. O artista expõe e vende diferentes e bonitas peças confeccionada no próprio atelier. Em suas mãos a argila é transformada em formas, texturas e cores inusitadas, exprimindo toda a criatividade do artista em cada peça, assim originais sem igual.
Marcada pelo ciclo do ouro, Cunha preserva a paisagem arquitetônica do século 18. Um dos destaques é a igreja matriz Nossa Senhora da Conceição construída em 1731. Em vários locais, é possível entrar em contato com a história do país. Um exemplo é o monumento em homenagem a Paulo Virgílio – herói da Revolução Constitucionalista de 1932.
A Casa do Artesão (1988) e o Mercado Municipal (1913) são dois locais muito procurados pelos turistas. O roteiro gastronômico, que oferece opções para todos os gostos, é outro atrativo da cidade. Destaque para o cordeiro e lombo mineiro ou a paleta de cordeiro assada com batatas.
Mas a comida tropeira também se faz presente. Visite Cunha.
Conselho Municipal de Turismo
Faz um ano e sete meses que temos a Lei Estadual 1.261 que, entre outras exigências, requer que as cidades interessadas em verbas do Turismo – sejam elas Estâncias ou Municípios de Interesse Turístico – requer, repetimos, que a cidade tenha um correto Conselho Municipal de Turismo, como manda a boa democracia.
Temos notado que algumas cidades ainda não se “tocaram” e continuam pensando que o dinheiro continuará caindo do céu como antes acontecia. Ledo engano.
Aos que não acreditavam, ou aos que dormiam em “berço esplêndido”, já foram todos avisados que agora não tem mais retorno. Ou cumprem os quesitos da Lei 1.261/15, ou ficam se as verbas do turismo. Para os Municípios de Interesse Turístico a exigência já está valendo. Para as Estâncias, elas têm todo ano de 2017 para se enquadrarem. O que estão esperando?