Casos de Leishmaniose em Adamantina ainda preocupam

Último caso foi registrado em 14 de dezembro. Um homem de 64 anos, morador da Vila Cicma foi contaminado.

O número de casos confirmados de leishmaniose visceral humana aumentou em 2016, de acordo com dados divulgados pela Vigilância Epidemiológica, órgão vinculado a Secretaria Municipal de Saúde de Adamantina.

Dados de janeiro a dezembro de 2016 apontam que duas pessoas foram contaminadas no município. Em 2015 e 2014 foi registrado um caso em cada ano. Apesar dos números, os cuidados devem continuar. O último caso foi registrado em 14 de dezembro. Um homem de 64 anos, morador da Vila Cicma  foi contaminado.

Tratamento

Segundo a Vigilância, no ano passado dois pacientes tiveram que retomar o tratamento. O Ministério da Saúde preconiza que toda vítima da doença deve ficar em observação e fazer o tratamento durante três anos, pois o vírus pode atingir vários órgãos, como o fígado, por exemplo.

A leishmaniose é uma doença caracterizada por febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza, anemia e aumento do fígado e baço e em casos graves pode aparecer sangramentos. Se não houver tratamento adequado, o paciente por ficar com sequelas.

Ações

A enfermeira responsável, Myrian Prado, fala das ações desenvolvidas na cidade. “As ações  fazem parte da rotina das visitas domiciliares dos agentes comunitários e agente de vetores, sempre com a finalidade de orientar o morador a respeito da limpeza do quintal,retirada dos entulhos. O município conta com um médico Infectologista para coleta do exame e tratamento dos pacientes adultos quando necessário, sem a necessidade de encaminhá-los para Marília”, destaca.

Dever da população

A Vigilância destaca que o papel da comunidade é essencial no combate a doença e que a população deve manter vigilância diária em relação aos cuidados com sua residência, pois,  controlar o vetor é papel de todos. É necessário também colaborar com a entrada dos profissionais da saúde em sua residência identificando e eliminando possíveis focos de possíveis vetores. Em caso de suspeita/confirmação de casos de dengue, zika vírus e chikungunya – é muito importante procurar uma Unidade Básica de Saúde/Estratégia Saúde da Família para que ações específicas sejam tomadas frente ao caso.

botao-leishmanioseTRANSMISSÃO

A leishmaniose é transmitida por um mosquito menor que o da dengue.  O mosquito-palha vive nas proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer. Quando picados, os cães podem virar hospedeiros da doença.

Fonte: Vigilância Epidemiológica

FONTEPOR ROGÉRIO PIRES / GRUPO IMPACTO
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