O Ministério da Saúde, há meses, divulgou que os valores investidos na construção de 160 prédios destinados ao funcionamento de unidades de pronto atendimento – UPAS– serão cobrados dos Municípios a partir de janeiro próximo. Noventa e quatro deles estão em São Paulo, inclusive o de Adamantina, onde foram gastos mais de R$2 milhões.
Urge, por conseguinte, ação imediata do Executivo visando a que a União nos faça cessão de uso deste equipamento socialmente tão valioso. Dentre várias sugestões apresentadas, a predominante, parece-nos, é a que aponta para uma parceria com a UNIFAI. Um projeto voltado para ações na linha da PREVENÇÃO, nele engajada também a Secretaria Municipal da Saúde, poderia, a custo suportável pela instituição e prefeitura, constituir-se alternativa para avançarmos significativamente rumo ao desenvolvimento sustentável de que tanto necessitamos.
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Dados oficiais e recentes indicam retrocesso em relação à mortalidade infantil De cada mil crianças aqui nascidas, 15 não completam um ano de vida, malgrado tenhamos sete PSFs. O ideal, segundo a ONU , é que este número não ultrapasse um dígito. França, Japão, Canadá, Alemanha, Suíça e Canadá registram menos que sete. Nossa média estadual : 13. Qual a receita? PREVENÇÃO, que inclui alimentação, pré-natal e afeto. Um real nela investido economiza sete reais quando se busca a cura , lembra a OMS.
Notório que, desde 2016 e por iniciativa do Pacheco, melhoraram as ações realizadas no pronto socorro. Todavia falta-nos logística, afora dezenas de medicamentos básicos e de uso contínuo. Triste fato: centenas de indicações radiológicas estão, há tempos (até mais de ano), emperradas na secretaria municipal. Pecado mortal, não meu caro leitor?
Agendar urgentemente audiência com o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, faz-se obrigatório, sob a pena de criminosa omissão. Sonhemos todos juntos, como cantou o poeta. E que os nossos representantes, façam, com denodo e sem tergiversação, tão benfazeja tarefa! Porque os adamantinenses exigimos; a Constituição determina.