Um dos cinco estudantes de Medicina da UniFAI (Centro Universitário de Adamantina), detidos na sexta-feira (15), conseguiu habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Os demais continuam presos, sob a acusação de tráfico de drogas, no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pacaembu e na Penitenciária Feminina de Tupi Paulista.
O caso, que ganhou grande repercussão na última semana, teve início há dois meses, quando a Polícia Civil de Adamantina começou as investigações por tráfico de drogas, sobretudo o de substâncias sintéticas. Eles são acusados de fornecer entorpecentes em festas voltadas a universitários e em outras abertas ao público geral.
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No dia 15, os policiais realizaram buscas domiciliares e nove estudantes acabaram detidos, dos quais cinco – três homens e duas mulheres – foram presos em flagrante pela prática de tráfico de drogas ou/e associação para o tráfico. Os outros quatro estudantes detidos foram autuados pela prática de porte de drogas e liberados conforme a legislação em vigor, pois possuíam drogas para consumo próprio.
No total, foram apreendidas 370 gramas de maconha, uma porção não mensurada de haxixe e outra de cristais de MD, dois quadriculados de LSD, 62 comprimidos de ecstasy, além de outros objetos próprios para o tráfico e consumo de drogas e um veículo utilizado para o seu transporte.
HABEAS CORPUS
Na quarta-feira (15), um dos rapazes, de 23 anos, conseguiu habeas corpus no Tribunal de Justiça, revertendo decisão do Judiciário local que havia determinada a prisão preventiva.
Este universitário, conforme divulgado pela Polícia Civil, não teria conexão com os outros quatro estudantes, que continuam detidos. Em sua residência, os policiais encontraram maconha. Agora, ele vai poder responder ao processo em liberdade.
UNIFAI SE POSICIONA
As prisões não ocorrerem em ambiente escolar. Em nota, a UniFAI informou que aguardará a conclusão do inquérito policial que apura os fatos envolvem os estudantes, matriculados na instituição. “UniFAI manifestará a sua decisão sobre o caso somente após a conclusão do inquérito policial, visto que os fatos não ocorreram nas dependências do Centro Universitário”, consta na nota.
Com informações do Siga Mais