Para comemorar o Dia Internacional da Mulher – 8 de março, a igreja evangélica Assembleia de Deus ministério do Belém, em Adamantina realizou um culto especial em homenagem a elas.
Vestidas de vermelho, as mulheres ouviram atentamente os conselhos da preletora da noite Miriam Dalva, que abordou assuntos atuais do interesse feminino, como o empoderamento. A preletora enfatizou as visões distorcidas que a maioria tem sobre o assunto. Segundo ela as mulheres precisam ser, obedecer e não ser submissa, entendendo que dentro da sua casa, no seio da família e junto ao esposo, existe uma responsabilidade de mulher como mãe, esposa, e neste segmento ela discursou sobre os sentimentos, abordando assuntos que envolvem a área emocional. A noite especial intitulada ‘FÉmeninas’, também foi marcada por dinâmicas.
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A palestrante também utilizou exemplos bíblicos para ilustrar as suas afirmações. Ela explicou que atualmente as mulheres não se preparam para as possíveis crises no casamento, e baseando-se no evangelho cristão falou sobre o relacionamento com o marido e filhos.
Aos homens, a preletora falou sobre machismo. “As mulheres tem buscado seus caminhos e procuram ser iguais aos homens, com isso surgem os conflitos no matrimonio, e com a sociedade. Boa parte dos homens não consegue aceitar a posição que as mulheres tem alcançado. O machismo se configura quando o homem não valorizar a esposa e o que ela faz para o bem da família”, disse.
Segundo a palestrante, alguns homens preferem adotar a postura de agressividade, tratando as mulheres com indiferença, sem procurar entender que este posicionamento feminino é para o bem da família.
Para ela, boa parte dos homens tratam a mulher em segundo plano, e isso acarreta a falta de respeito mútuo. “Deve-se tomar cuidado com esta conduta, principalmente porque os exemplos estão sendo repassados aos filhos”, diz.
Miriam comenta que para manter um lar feliz é necessário respeito, sempre se colocando no lugar do outro. “O que acontece muito hoje em dia é a falta de cuidado com as pessoas que estão mais próximas, e principalmente do relacionamento conjugal, sem respeitar os sentimentos. Se falta o respeito, não existe felicidade”, finaliza.