Gripe: cerca de 6 mil idosos devem ser vacinados até fim de campanha

Oito equipes da pasta estão divididas pela cidade e, até esta sexta-feira (27), a expectativa é que sejam vacinadas 2.500 pessoas, já que estão sendo imunizados cerca de 500 idosos por dia

Veículo da Prefeitura circula na cidade alertando população idosa que vacinação da gripe ocorrerá em casa (Foto: Gustavo Castellon | Grupo IMPACTO)

Desde segunda-feira (23) a Secretaria de Saúde de Adamantina realiza a vacinação dos idosos em suas residências. A medida evita que os considerados como principal grupo de risco para transmissão da Covid-19, o novo coronavírus, se aglomerem nos postos de saúde.

Oito equipes da pasta estão divididas pela cidade e, até esta sexta-feira (27), a expectativa é que sejam vacinadas 2.500 pessoas, já que estão sendo imunizados cerca de 500 idosos por dia.

A Secretaria de Saúde recebeu dois lotes da vacina – cada um com 2.300 doses, o que totaliza 4.600 doses. Em Adamantina são cerca de 6 mil idosos que devem ser vacinados até o fim da campanha. Também são vacinados trabalhadores de saúde, que atuam na linha de frente do atendimento à população.

A recomendação é para que os idosos esperem a equipe de saúde em suas casas. Não é necessário ligar para agendar ou mesmo se dirigir aos postos de saúde. As equipes usam os dados cadastrais da população para identificar os idosos.

Em 2020 o calendário foi antecipado como forma de estratégia do Governo Federal. Apesar da vacina não imunizar a população contra o novo coronavírus, é uma medida de ajudar no diagnóstico da Covid-19, porque os sintomas das duas doenças são parecidos.

Nesta primeira etapa serão vacinados somente idosos e trabalhadores da área de saúde, que atuam na linha de frente do atendimento à população. A partir do dia 16 de abril outros grupos serão imunizados.

MINISTÉRIO DA SAÚDE

O Ministério da Saúde inverteu a ordem de público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. Esta é mais uma medida de proteção a esses públicos, em especial aos idosos, já que a vacina é uma proteção aos quadros de doenças respiratórias mais comuns, que dependendo da gravidade pode levar a óbito.

Outra preocupação é evitar que as pessoas acima de 60 anos, público mais vulnerável ao coronavírus, precisem fazer deslocamentos no período esperado de provável circulação do vírus, no país. A primeira fase da campanha começou no dia 23 de março, em todo o Brasil.

Do ponto de vista epidemiológico, as crianças são consideradas multiplicadoras de vírus respiratórios e, por isso, o PNI (Programa Nacional de Imunizações do Brasi) distanciou um público do outro. Serão duas semanas de intervalo entre uma fase e outra. Na segunda fase da campanha, que começa dia 16 de abril, entram os professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos doentes crônicos.

A partir de 9 de maio, Dia D de vacinação, serão vacinadas as crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães no pós-parto (até 45 dias após o parto), população indígena e portadores de condições especiais. A campanha seguirá até o dia 23 de maio.

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