Santa Casa de Osvaldo Cruz terá seis leitos de UTI exclusivos para Covid-19

Vagas credenciadas pelo SUS estão aptas ao recebimento de pacientes de qualquer lugar do país a partir de sexta-feira, 1º de maio

“A vida toda encaminhamos pacientes para outras cidades e agora é a vez de Osvaldo Cruz receber pessoas”, disse a médica Natália Gasparotto. (Foto: Ilustrativa)

A Santa Casa de Osvaldo Cruz começa a operar seis leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) a partir de sexta-feira, 1º de maio. As vagas estão credenciadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde), portanto, aptas ao recebimento de pacientes de qualquer lugar do país.

A medida foi adotada, segundo a médica Natália Gasparotto, diretora técnica da Santa Casa, porque já havia uma estrutura prévia para os leitos funcionarem como UTI, mas faltava o suporte financeiro. “Agora diante do quadro de agravamento da pandemia o próprio SUS abriu a possibilidade do credenciamento de novos leitos exclusivos de UTI para Covid-19. São leitos diferenciados, isolados em área própria e cada hospital que já tinha uma UTI implantada teve que se adaptar”, disse a médica.

Toda equipe de médicos, enfermeiros, auxiliares, técnicos e fisioterapeutas estão prontos para assistir os pacientes.

“Temos planejamento de construir uma UTI geral, mas por enquanto isto não é possível. Na região temos 1,1 milhão de habitantes e no começo da pandemia havia apenas 52 leitos de UTI na regional de Marília. O número de leitos era insuficiente e por atendimento de toda demanda. Assim houve o aumento de leitos”, disse a médica.

A diretora da Santa Casa acalmou a população no sentido do recebimento de pacientes de outros lugares em Osvaldo Cruz. “Não foi uma vontade do prefeito e nem da Santa Casa, mas das autoridades federais e estaduais da Saúde e temos que acatar. A vida toda encaminhamos pacientes para outras cidades e agora é a vez de Osvaldo Cruz receber pessoas. Pedimos que a população fique calma, a equipe é capacitada e todos os protocolos médicos serão adotados para que haja o mínimo de risco possível de contaminação”, frisou Natália Gasparotto.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

 

 

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