Quem não escutou, pelo menos uma vez, em meio a pandemia, a frase: “Quando as aulas presenciais voltam?” Para João Dória (PSDB), Governador de São Paulo, elas voltam neste mês de fevereiro. A marca de 230 mil óbitos foi superada e, apenas, aproximadamente, 2% da população vacinada, paralelamente há o drama de famílias no cuidado e ensino doméstico aos filhos. É hora de voltar? As escolas possuem infraestrutura? Há leitos para os novos casos? Por fim, vale a pena?
GREVE
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O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, computou, até segunda-feira (8), 209 casos de Covid-19 entre profissionais da educação estadual, em 97 escolas paulistas. Apenas nesta semana, 7 (sete) escolas já fecharam por casos suspeitos ou confirmados da doença.
Segundo o Sindicato a estrutura escolar não apresenta segurança para os trabalhadores e alunos da Instituição, pontuando a pouca ventilação nas salas, espaços reduzidos, álcool em gel vencido, ausência de banheiros dentre outros fatores.
A presença nas salas de aula será gradual, por meio de rodízio, apenas 35% dos alunos de cada sala poderá frequentar a escola naquele dia, um levantamento realizado pelo mesmo Sindicato, na segunda-feira passada, apenas 5% dos alunos da Rede Pública Estadual voltaram à Escola.
O GOVERNO
Em contrapartida, para João Dória: “A volta às aulas começou de maneira gradual e segura, sem ser afetada pela paralisação anunciada pelo sindicato dos professores.”. O retorno, anunciado pelo Estado, está condicionado à autorização das Prefeituras, ou seja, a presença dos alunos nas Escolas não é obrigatória nas regiões que estejam na frase vermelha, laranja ou amarela do Plano São Paulo, a Educação é serviço essencial, sendo assim, permanece com as suas atividades. Na voz de Rossieli Soares, Secretário de Educação de SP: “Não dá para o receio impedir, Nesse momento, isso precisa servir para nos deixar alertas e cumprir todos os protocolos. Dessa forma, não vão ter casos de infecção nas escolas” e ressaltou que será dada falta aos professores que faltarem, que serão considerados grevistas, mas, o Secretário acredita que a maioria deles estará presentes.
NOVAS MEDIDAS
As Escolas, para lograr o utópico retorno gradual e seguro, devem seguir algumas medidas, uma delas, logo na entrada da Instituição: medir a temperatura de todas as pessoas, caso a mesma esteja acima de 37,5 graus, a orientação é o retorno para a casa. As demais medidas são de conhecimento geral: máscara, higienização, distanciamento de 1,50 m. e face shield (protetor de face).
Por fim, a temática segue polêmica, repartindo opiniões entre professores, alunos e pais, no final, o Governo decidiu pelo retorno e você, está satisfeito com isso?