Em diversos momentos da vida as decisões são tomadas sem a real compreensão dos fatos. Isso ocorre no cotidiano pessoal, mas também em situações que envolvem a coletividade, como, por exemplo, a pandemia de covid-19. Apenas o futuro dirá se tal linha de posicionamento, do Estado ou do governo federal, foi a mais correta ou não.
A mesma máxima vale para a situação da UniFAI (Centro Universitário de Adamantina). Com argumentos afiados, os dois lados convencem que desejam o melhor para autarquia municipal e, consequentemente, para a cidade.
De um lado, o prefeito Márcio Cardim que busca uma nova Reitoria com linha de pensamento similar para a continuidade do projeto que visa transformar Adamantina em polo regional de saúde.
No outro extremo, os vereadores que almejam maior autonomia da instituição e que a decisão do Conselho Universitário prevaleça. E no meio deste impasse, a UniFAI que está sem comando, já que o mandato da Reitoria anterior terminou na quarta-feira (30).
O intuito deste editorial não é discutir quem está certo ou errado, já que, como dito no início, apenas o futuro apontará se as decisões tomadas no presente são as mais corretas.
Mas, o que fica evidente em toda esta situação é a briga política, que expõe uma instituição com representatividade regional, funcionários, alunos e professores e, principalmente, a cidade, que ouve discursos acalorados por ambos os lados, porém, não consegue medir, por ora, as consequências deste ou daquele ato.
