O adamantinense Orlando Milan lançou, no último mês, em São Paulo, o romance intitulado ‘Travessias para a Liberdade’. A história, contada em mais de 500 páginas, tem como fundo o sistema penitenciário brasileiro.
O autor nasceu em Adamantina no ano de 1947. Cursou Geografia na USP (Universidade de São Paulo) em 1975 e, no ano seguinte, partiu para uma longa viagem pela África, atravessando o Deserto do Saara.
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Mais tarde, foi aprovado em um concurso de Geografia e efetivado na Secretaria Estadual de Educação em Pariquera (SP) – cidade onde exerceu o cargo de prefeito por três mandatos.
Após a aposentadoria, começou a escrever ‘Travessias para a Liberdade’, romance ambientado na Amazônia, para onde viajou em busca de conhecimento.
O lançamento do livro ocorreu em junho, na Livraria Cultura, do Conjunto Nacional de São Paulo, e está a venda na banca de livros e revistas de Adamantina, na avenida Rio Branco, 525.
SINOPSE
A situação carcerária no país chegou a tal ponto de saturação que apenas uma reforma revolucionária colocaria um equilíbrio no sistema. A possibilidade passou a existir após a intensa guerra civil que assolou o país e atingiu todos os setores, transformando profundamente o sistema judicial.
O resultado foi a construção de Renascença, uma cidade-prisão totalmente isolada nos confins da Amazônia, em substituição das penitenciárias brasileiras.
A grande muralha que circunda o enorme presídio separa o apoio governamental, que atua externamente, de sua infraestrutura, e os presos administram o interior da cidade, onde todos participam de uma vida urbana comum.
O objetivo é a busca pela liberdade e Renascença oferece inúmeras oportunidades de recuperação para a ressocialização, no entanto, há aqueles que procuram o caminho pela fuga. Conseguirá alguém fazer a travessia pela grande floresta?