Nesta segunda-feira, 9, o Departamento de Controle de Vetores inicia o inquérito canino para identificação de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) em Lucélia.
Neste ano, a coleta de sangue em cães será feita por bairros. Inicialmente, as residências do Parque das Palmeiras receberão uma equipe com três funcionários para a realização dos exames.
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De acordo com o veterinário da Prefeitura, Renato Nishi Sonoda, o objetivo do inquérito canino é de reduzir os casos de Leishmaniose em cães no município e conscientizar os munícipes em relação aos perigos da doença nos animais e seres humanos.
A Leishmaniose é causada pela picada do mosquito palha, que se desenvolve em locais sujos e com matéria orgânica em decomposição.
“É necessário um cuidado especial com os quintais, retirando folhas secas, fezes de animais, frutas e restos de alimento do local”, informou José Augusto Soares de Alencar, novo diretor do Departamento de Controle de Vetores.
A doença não tem cura e até o último inquérito canino a eutanásia era a medida adotada para os cães contaminados. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento em animais com Leishmaniose foi liberado. Mesmo assim, o departamento ainda não recebeu as informações da SUCEN (Superintendência de Controle de Endemias) do Estado de São Paulo de como proceder em situações em que os proprietários de cães contaminados desejam realizar o tratamento.