Ele apoiou a candidatura de Márcio Cardim (DEM) em 2016. E, nos últimos meses, se tornou um dos principais críticos a Administração Municipal. O médico veterinário Marcos Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Marquinhos Lama, anuncia a pretensão de ser candidato a prefeito de Adamantina em 2020.
A um ano do início oficial da campanha para a Prefeitura, mais um nome testa pré-candidatura para a disputa. Filiado ao PSD (Partido Social Democrático), Marcos Lama se junta ao grupo formado por Acácio Rocha (DEM) e Hélio José dos Santos, os primeiros a anunciar o desejo de comandar o Executivo municipal. A estratégia é lançar o nome com antecedência para medir a aceitação popular.
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E o povo é o foco do PSD para o próximo pleito. Com o desejo de lançar também uma chapa de vereadores, a legenda quer passar uma nova imagem, no sentido de ser mais popular.
“Nossa pretensão é reatar a popularidade junto a nossa comunidade, estar junto do povo será a nossa marca para o próximo ano. Por isso o PSD vem mantendo conversas com diversas lideranças, até de outros partidos, visando um trabalho diferenciado na eleição do ano que vem, com uma possível candidatura do meu nome e de uma chapa de vereadores”, disse Marcos Lama.
Na última eleição, o partido coligou com o Democratas, apoiando a eleição de Márcio Cardim juntamente com outras lideranças da cidade. Mas, devido divergências relacionadas principalmente a organização de eventos, como o rodeio e ExpoVerde, o grupo liberado pelo médico veterinário se tornou um dos mais críticos a gestão municipal. Marcos Lama é presidente da Associação ‘Os Tropeiros’.
“Nas últimas eleições apoiamos integralmente o grupo da atual Administração. O apoio era do PSD e da Associação. Porém houve um afastamento devido à negativa de atender reivindicações que entendíamos ser as melhores para a cidade naquele momento. Foram pelo menos três situações que fomos deixamos de lado, e nossa intenção era a melhor para Adamantina”.
Marcos Lama relata as situações que causaram o distanciamento: “Ainda em campanha tivemos duas reuniões com então candidato Márcio Cardim. Na ocasião levamos a seu conhecimento proposta para realizar o rodeio de Adamantina, que ainda não havia sido licitado pela Prefeitura. Assim que assumiu a gestão municipal, novo encontro, em que ficou decidido que o plano de trabalho era viável, já que havia a participação de todas as entidades. Saímos da reunião prontos para começar a tirar o projeto do papel, entrando em contato com nossos parceiros. Sem notificação ou uma simples ligação, ficamos sabendo pela imprensa que o rodeio tinha sido licitado. Outra falha foi para realização da ExpoVerde de 2018. Fizemos o pedido por meio de protocolos, apresentamos um plano de trabalho viável em conjunto novamente com todas as entidades, quando soubemos de uma nova licitação, sem o convite para a Associação. Novamente propusemos um novo evento, com a renda voltada para as instituições de nossa cidade, como Santa Casa, Lar Cristão, Apae e Casa do Garoto, mas fomos impedidos. Por isso decidimos pelo afastamento”, relata.
Questionado sobre o panorama político atual de Adamantina, Marcos Lama também teceu críticas. “Hoje o momento político da cidade é péssimo, não somente falando nas péssimas atitudes e confusas desta atual Administração. Não temos mágoa, nem rancor. Porém nossas forças buscam seguir novos horizontes, realizando um trabalho voltado para o povo, principalmente o mais humilde. O povo merece mais que um simples pedido de voto na porta de suas residências em eleições”, finaliza Marcos Lama.