A morte deve ser tratada com respeito e não como tabu, algo misterioso que não se deve falar para evitar o sofrimento. Diante da perda, sentimentos e manifestações são evocados, como a tristeza, vazio, choro, perda do apetite, perda do prazer pelas atividades laborais e querer distanciar-se das pessoas, preferindo neste momento mais o isolamento.
Com o passar do tempo, a tristeza, angústia e sofrimento vão se minimizando e a pessoa vai conseguindo reorganizar a sua vida, dando um novo sentido a ela, podendo ainda apresentar recaídas, comuns nesse processo.
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Caso a pessoa não consiga lidar com esse sofrimento intenso, não sendo possível reorganizar a própria vida, é recomendado que faça a psicoterapia.
“O processo terapêutico possibilita a ressignificação das experiências, ou seja, modificar a maneira na qual a pessoa percebe os acontecimentos da vida, trazendo liberdade e que possa viver de uma maneira mais saudável, resgatando o interesse pela vida, transformando a dor em uma saudade gostosa dos bons momentos, entendendo que a pessoa se foi mas mora dentro do coração”, explica a psicóloga clínica Marcela Maria B. Zanardi.
Segundo a profissional, alguns recursos podem auxiliar para minimizar o luto: fazer visitas ao cemitério, ter fotografias em casa, conversar com os amigos e parentes a respeito da perda do ente, não se isolar, cultivar a fé e transformar a dor em ajuda.
SERVIÇOS
A psicóloga clínica Marcela Maria B. Zanardi atende crianças, adolescentes e adultos na avenida Rio Branco, 1799 – Adamantina (I.E.O.). Informações: (18) 3522-8331.