Abandonado. É a situação que se encontra o centro comunitário do Parque das Palmeiras. Sem manutenção adequada, o espaço sofre as consequencias do mau uso e de vândalos, como vidros estraçalhados, parque infantil quebrado e paredes danificadas.
O presidente do bairro Márcio Firmino Gonçalves explica que era realizada a cobrança de taxa para a manutenção do espaço, em parceria com a administração municipal. “Quem gostaria de utilizar o local pagava R$ 50, no balcão da prefeitura. Os associados do bairro, que pagavam R$ 10 por mês, igrejas, entidades ou para a realização de ações que fossem em benefício da população, eram isentos da taxa”.
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Segundo Gonçalves, após reunião da associação com o prefeito Osvaldo Alves Saldanha ficou decidido o fim da exigência. “O prefeito veio até o bairro e disse para à população que não haveria mais cobrança da taxa, tirando toda a autonomia dos representantes do Parque das Palmeiras que haviam decidido que essa era a melhor maneira de manter o local em ordem”.
Após o fim da necessidade de cobrança, a manutenção no espaço também parou de ser realizada. “Quando precisávamos, ligávamos para a prefeitura que vinha e fazia os reparos, além da associação manter o local adequado para uso. Desde 2012, nada é feito, somente a limpeza algumas vezes ao mês é realizada devido a pássaros que sujam o centro comunitário, local que acontece a entrega do programa Vivaleite à população do bairro, por isso se deve manter a higienização”.
Os pombos é um dos problemas apontados pelo presidente do bairro. “Como não há foro, os pombos sempre entram no centro comunitário, podendo trazer riscos a saúde da população. Além disso, o local preciso de manutenção nos vidros que estão todos praticamente quebrados, nas paredes que necessitam de conserto nos buracos e nova pintura, no parque infantil que oferece riscos as crianças, entre outros”, comenta.
Gonçalves afirma que o prefeito chegou a prometer melhorias para o centro comunitário. “Esperamos até hoje a área da churrasqueira e a colocação de muro ou qualquer outro tipo de proteção ao espaço, medidas estas que ofereciam mais comodidade e proteção aos moradores”, cobra o presidente.
Prefeitura
Procurada pelo IMPACTO, a administração municipal informa que “em 2011 foi formalizado pela Prefeitura de Lucélia um termo de autorização de uso do centro comunitário do Parque das Palmeiras junto à associação. O termo era vigente até 31 de dezembro de 2012. Desde então, nenhum representante do bairro procurou mais a municipalidade para a elaboração de um novo aditivo prorrogando, porém mantendo-se na posse do imóvel”.
A assessoria de imprensa diz ainda que “é de conhecimento desta administração que o bairro não possui atualmente uma associação de moradores e caso haja, a mesma deverá procurar a prefeitura com a formalização, incluindo atas de reuniões realizadas e sua diretoria”.
Questionada sobre prazos, o município informa que em janeiro de 2016 está prevista reforma geral no centro comunitário.