A Comissão de Investigação e Processante (CIP), instalada na Câmara Municipal de Adamantina que investiga o prefeito Ivo Santos (PSDB) por eventuais irregularidades na emissão de um cheque no valor de R$ 276.269,50 para pagamento de precatórios, vai ouvir nesta sexta-feira (22) as testemunha arroladas pela defesa do prefeito investigado. “Ivo Santos também foi intimado e será ouvido nesta sexta-feira”, destaca o presidente da CIP, vereador Fábio Roberto Amadio (PT).
Além do depoimento do prefeito investigado, o ex-secretário municipal de Finanças Neivaldo Marcos Dias de Moraes, que teve o cheque de R$ 276.269,50 para pagamento de precatórios, depositado em sua conta particular e que deu início a todo processo de investigação, também será ouvido.
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Outras quatro testemunhas de Ivo são: Maria Cristina Dias (ex-secretária municipal de Assuntos Jurídicos), Wilson Hermenegildo (atual secretário municipal de Educação e Gabinete), e duas diretoras da secretaria municipal de Finanças: Rosimeire Aparecida Molena (Diretora do Departamento de Orçamento e Controle) e Priscila Rossi Valente Silva (Diretora do Departamento de Tesouraria). Priscila, por ser testemunha do denunciante e do prefeito investigado será ouvida, nas duas condições.
Primeiros depoimentos
A advogada Elisângela Camargo Baceto foi a primeira testemunha a ser ouvida pelos vereadores da Comissão de Investigação e Processante. O depoimento ocorreu na tarde de ontem (21), na Câmara Municipal. Outras três testemunhas apresentadas pelo denunciante, Antônio Rivelin, também prestaram depoimentos. Luiz Antônio Furtado (Diretor do Departamento de Contabilidade), Marcos Sávio Rodolfo (trabalhava junto à Secretaria de Finanças) e Priscila Rossi Valente Silva (Diretora do Departamento de Tesouraria).
O prefeito investigado Ivo Santos e o advogado que o assessora, Salvador Mustafa Campos, estiveram presentes na sala de audiências e acompanharam os depoimentos, como garante o Regimento Interno (RI) do Legislativo, que normatiza todo o processo.
Investigação
A CIP foi instalada no dia 10 de dezembro e iniciou seus trabalhos dia 16 do mesmo mês, e tem 90 dias para concluir a investigação e decidir pelo arquivamento ou prosseguimento da denúncia. Se houver prosseguimento, a decisão vai para o plenário, que pode absolver ou condenar o prefeito investigado à perda do mandato. Além do vereador Fábio Roberto Amadio, que preside a CIP, compõem a Comissão os vereadores Luiz Carlos Galvão (PSDB) na relatoria e Roberto Honório de Oliveira (DEM), como membro.