A proposta é pertinente e merece ser implementada. Minha sugestão é a não-remuneração dos vereadores. Assim, teríamos pessoas mais comprometidas com o bem comum e mais preparadas para o exercício da função, não se restringindo à defesa de interesses de pequena parcela da população. Nos últimos tempos, os verdadeiros e mais importantes temas da cidade não têm sido discutidos na Câmara, o que impede o desenvolvimento da cidade. Infelizmente, a maioria de nossos vereadores está aquém do que Adamantina espera e merece.Defendo, ainda, que os candidatos a vereador devam passar por uma prova de direito administrativo, o que impediria aventureiros nessa importante função.Com a economia a ser obtida, podemos aumentar o número de edis para 13, ampliando a representatividade da população e a discussão dos temas.
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Acredito que deva sim ter uma redução significativa no chamado “subsidio” dos vereadores; agora, estabelecer tal redução, sem um debate, em minha opinião, não é o melhor caminho. Digo isso, porque tenho certa proximidade com alguns dos atuais vereadores e sei que a ideia de “trabalhar apenas 6 horas por mês” não reflete, de fato, o que ocorre na legislatura; pelo menos na maioria dos casos. Do outro lado, há edis que “misturam” o cargo de vereador com “padrinho”, dando apoio financeiro a pessoas e entidades; o que para mim, mesmo não sendo condenável, traz conseqüências ruins para ambos os lados. Uma legislatura bem feita exige quase que integralmente do agente público; sendo assim, pondero pela justiça… seja esse agente, prefeito, vereador, secretário, diretor ou chefe.
Sou a favor. Mesmo como fui vereadora atuante em tempo integral defendi a ideia de que vereador não deveria ter salário como nos tempos da emancipação do município. E como lutavam pelas conquistas para o crescimento de Adamantina. Lembro que chegue aqui, em março de 1949 e tive a felicidade de assistir o parto da emancipação política de Adamantina. Depois de muitas lutas dos idealistas da causa que davam o sangue por amor a cidade. Participei da eleição do primeiro prefeito e vereadores. Como trabalhavam pelas conquistas da nossa querida ‘Cidade Joia’! Me orgulho e sinto saudades daqueles tempos, quando o amor estava acima das bens materiais.
No momento difícil que atravessa o país, toda forma de redução de gastos se faz importante. E dentro da proposta da maçonaria local, acho interessante a contribuição momentânea do legislativo, mas sou favorável a valorização do vereador e o seu preparo em administração pública antes de qualquer pretensão política.
Sou favorável a regulamentação da atuação do vereador. Se tiver uma atuação em período do dia, com atendimento da comunidade e ações propositivas, como elaboração de projetos de lei de interesse da comunidade, além da fiscalização do Executivo, sou favorável ao pagamento de salários. Do contrário, quando o vereador tem outra profissão, acredito que deveria ser uma atuação sem custos aos cofres públicos. Quanto a redução do valor dos salários, sou favorável a redução de salários de cargos em comissão e empregos públicos em todas as esferas de governo, além da redução da máquina pública, primando sempre pela eficiência e economia.