As alunas do 7º termo do curso de Enfermagem da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas) proporcionaram esperança e alegria por meio da música aos pacientes renais crônicos da Santa Casa de Adamantina. A ação musical aconteceu na manhã de sexta-feira (19).
Estudantes e professores foram recepcionados pela médica nefrologista Maria Amélia Abdo, pelo administrador da Santa Casa de Adamantina, Jairo Gonçalves do Nascimento Junior, e equipe de Enfermagem do setor de Hemodiálise, coordenada pelo enfermeiro João Carlos Rombi.
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O professor Valdecir Pereira Guimarães que é responsável pela disciplina de Estágio supervisionado em situações críticas explica como surgiu a iniciativa.
“As alunas que fazem estágio de Enfermagem, no setor de situações críticas, decidiram cantar para uma senhora internada na UTI, que se emocionou muito com a atitude. Elas acharam por bem realizar a ação no setor de Hemodiálise”, diz o docente.
De forma muito dinâmica e acompanhada pelos professores Valdecir, Simone Maciel, Marília Egea e Nielen Cupelli, as alunas cantaram músicas gospel e sertaneja, a pedido dos pacientes. A estudante Giovana Pitarelo liderou o grupo com violão, e emocionou não apenas as pessoas submetidas ao tratamento renal, mas funcionários do setor.
“Com essa rotina cansativa, às vezes as pessoas pensam que não vão dar conta. Não custa cada um que tem a disponibilidade de visitá-las e trazer essa alegria para elas. E a música acalma e traz a esperança de volta, que muitos já perderam. Acho que a nossa missão hoje foi cumprida”, avalia Giovana.
Um paciente que se submetia à hemodiálise contou entusiasmado da alegria em receber a intervenção musical das alunas de Enfermagem. “As meninas estão de parabéns, animou a gente aqui. É uma benção. Está mais do que certo, não pode parar”, frisou Marcelo.
O administrador da Santa Casa teceu elogios à iniciativa das alunas.
“Isso é fantástico. São quatro horas por dia e três vezes na semana que esses pacientes se submetem ao tratamento. Independente da patologia que uma pessoa tem, a gente não tem que ter só os cuidados da doença, nós temos que tratar o ser humano enquanto tal. Espero que sirva de exemplo para várias outras pessoas darem a sua contribuição. É sempre bem-vindo para a Santa Casa, principalmente ao setor de Hemodiálise. A gente percebe o rostinho dos pacientes, que ficaram bem emocionados. Esse calor humano é muito importante para que, de fato, o paciente não desista da vida, apesar de um problema que é difícil, mas que ganhe força e faça um sentido na vida dele”, finaliza Jairo.